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Cobertura do custo dos procedimentos de enfermagem pelo Sistema Único de Saúde no ambulatório de um hospital universitário

Sportello, Elisabete Finzch

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2019-07-26

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  • Title:
    Cobertura do custo dos procedimentos de enfermagem pelo Sistema Único de Saúde no ambulatório de um hospital universitário
  • Author: Sportello, Elisabete Finzch
  • Supervisor: Castilho, Valeria; Lima, Antonio Fernandes Costa
  • Subjects: Custos E Análise De Custos; Assistência Ambulatorial; Controle De Custos; Sistema Único De Saúde; Custos De Cuidados De Saúde; Economia De Enfermagem; Health Care Costs; Economics Nursing; Ambulatory Care; Costs And Cost Analysis; Cost Control; Unified Health System
  • Notes: Tese (Doutorado) - Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo
    Tese (Doutorado)
  • Description: Introdução: O gerenciamento de custos em enfermagem contribui para o controle e aperfeiçoamento de medidas que permitam conhecer os custos dos procedimentos de enfermagem, além de possibilitar que esse conhecimento seja utilizado para estabelecer comparações entre o custo real desses procedimentos com o repasse financeiro coberto pelo Sistema único de Saúde (SUS), por meio da tabela única dos valores dos repasses e propor reflexões e discussões para que se adequem esses valores para o custeio dos hospitais de ensino. Objetivo: Analisar o percentual de cobertura do repasse do SUS relativo aos procedimentos de enfermagem realizados no Ambulatório de um Hospital Universitário do município de São Paulo nos anos de 2016 e 2017. Método: Trata-se de pesquisa quantitativa, exploratório-descritiva, do tipo estudo de caso único. A população foi conformada pelos procedimentos realizados no período estudado, cuja amostra para a obtenção do custo unitário constituiu-se da observação não participante de 656 procedimentos de enfermagem: consulta de enfermagem (CE); administração de medicamentos por vias intramuscular (IM), subcutânea (SC), oral (VO), sublingual (SL), instilação ocular, inalação, punção venosa para administração de medicamentos e soluções endovenosas (EV), bota de Unna (BU); curativo; retirada de pontos; cateterismo vesical de demora (CVD), cateterismo vesical de alívio (CVA); troca de sonda de cistostomia (CTT); inserção de sonda para nutrição enteral (SNE); troca do tubo de gastrostomia (GTT), troca da bolsa de colostomia, glicemia capilar e aferição de sinais vitais. O custo médio total direto (CMTD) foi calculado multiplicando-se o tempo (cronometrado) despendido pelas enfermeiras e técnicos/auxiliares de enfermagem pelo custo unitário da mão de obra direta (MOD) somando-se ao custo dos materiais e soluções. Foi utilizada a moeda brasileira real (R$). O repasse do SUS foi calculado multiplicando-se a quantidade de procedimentos pactuados pelo custo unitário repassado pelo Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e Órtese Prótese e Materiais Especiais (OPM) do SUS (SIGTAP). Resultados: Obtiveram-se os seguintes valores dos CMTDs: R$ 30,48 (DP=26,77) para CE, R$ 6,15 (DP=1,52) para administração de medicamentos por via IM, R$ 4,46 (DP=1,05) por via SC, R$ 3,38 (DP=1,29) por VO, R$ 3,35 (DP=0,99) por via SL, R$ 4,45 (DP=2,11) para instilação ocular, R$ 4,82 (DP=1,81) para inalação, R$ 14,16 (DP=5,37) para punção venosa para administração de medicamentos e soluções EV, R$ 120,70 (DP=17,19) para BU, R$ 13,76 (DP=3,88) para curativo pequeno, R$ 25,09 (DP=9,80) para curativo médio, R$ 56,91 (DP=24,35) para curativo grande, R$ 14,91 (DP=6,40) para retirada de pontos, R$57,65 (DP=8,94) para CVD, R$ 27,12 (DP=1,93) para CVA, R$ 69,45 (DP=18,47) para troca de sonda de cistostomia, R$ 83,27 (DP=19,17) para SNE, R$ 108,74 (DP=19,49) para troca do tubo de GTT, R$ 53,65 (DP=19,47) para troca da bolsa de colostomia, R$ 6,42 (DP=1,83) para glicemia capilar e R$ 2,86 (DP=0,64) para aferição de sinais vitais. Os valores dos repasses foram de 11,13% do custo real no ano de 2016 e 16,02% no ano de 2017. Conclusão: O valor de repasse do SUS cobriu apenas 13,4% em média nos anos de 2016 e 2017, resultando em uma diferença percentual de receita significantemente inferior aos valores reais gastos pelo hospital, sendo que quanto maior a produtividade em relação à realização dos procedimentos, maior é o déficit (receita negativa) e, consequentemente, maior o gasto que não é coberto pelo repasse.
  • DOI: 10.11606/T.7.2020.tde-09122019-130618
  • Publisher: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Creation Date: 2019-07-26
  • Format: Adobe PDF
  • Language: Portuguese

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