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Interação entre consumo carne, aminas heterociclicas e polimorfismo das enzimas de detoxificação aumenta estresse oxidativo em um estudo de base populacional

Aline Martins Carvalho Josiane Steluti; Antonio Augusto Ferreira Carioca; Gilka Jorge Fígaro Gattás; Ana Paula de Melo Loureiro; Regina Mara Fisberg; Lu Qi; Dirce Maria Lobo Marchioni; Congresso Nacional da SBAN (13. 2015 São Paulo)

Nutrire: Revista da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição São Paulo v. 40, supl., p. 183 res. PO-25-124, 2015

São Paulo 2015

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Interação entre consumo carne, aminas heterociclicas e polimorfismo das enzimas de detoxificação aumenta estresse oxidativo em um estudo de base populacional
  • Autor: Aline Martins Carvalho
  • Josiane Steluti; Antonio Augusto Ferreira Carioca; Gilka Jorge Fígaro Gattás; Ana Paula de Melo Loureiro; Regina Mara Fisberg; Lu Qi; Dirce Maria Lobo Marchioni; Congresso Nacional da SBAN (13. 2015 São Paulo)
  • Assuntos: CONSUMO DE ALIMENTOS; CONSUMO DE ALIMENTOS; ESTRESSE OXIDATIVO; DOENÇA CRÔNICA; COMPOSTOS HETEROCÍCLICOS; POLIMORFISMO; ESTUDOS TRANSVERSAIS
  • É parte de: Nutrire: Revista da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição São Paulo v. 40, supl., p. 183 res. PO-25-124, 2015
  • Notas: Disponível em: . Acesso em: 16 mar. 2018
  • Descrição: INTRODUÇÃO O consumo de carne e compostos carcinogênicos formados na cocção das carnes, como as aminas heterocíclicas (AH) tem sido associado ao aumento do risco de doenças crônicas, especialmente, devido à formação de radicais livres no organismo. Polimorfismos genéticos nos genes que codificam enzimas de detoxificação podem alterar a associação entre consumo de carne, AH e risco de doenças. Estudos com interações entre polimorfismos genéticos, consumo de carne, AH e estresse oxidativo são escassos. OBJETIVOS Avaliar a associação e interação entre consumo de carne, consumo de AH, polimorfismo no gene SULT1A1 (que codifica a enzima sulfotransferase, que atua na detoxificação de AH) e estresse oxidativo em um estudo de base populacional em São Paulo. METODOLOGIA Foram utilizados dados do estudo transversal de base populacional (ISA-Capital - 2008) com adultos e idosos no município de São Paulo (n=257). O consumo de carnes e AH foi estimado por um recordatório alimentar de 24 horas e um questionário com informações sobre métodos de cocção e grau de cozimento das carnes. Foi usado PCR para detectar o polimorfismo 638G>A no gene SULT1A1 (rs9282861), e malonaldeído (MDA) em plasma por cromatografia líquida para estimar o estresse oxidativo. Modelos lineares generalizadas foram usados para verificar as associações de interesse. RESULTADOS A frequência do alelo de risco (A) do polimorfismo do gene SULT1A1 foi de 59% e a distribuição do genótipo seguiu o equilíbrio de Hardy-Weinberg (P=0.06). O nível médio de MDA entre pessoas com genótipo TT foi de 0.62 µmol/L (SD:0.31 µmol/L) e entre pessoas com genótipo AA foi de 0.76 µmol/L (SD: 0.33µmol/L) (P=0.04). A ingestão de AH, mas não de carnes, foi significativamente associada ao MDA (β=0.03 P=0.04) depois do ajuste por idade, sexo, IMC, atividade física, genótipo do SULT1A1, fumo, e ingestão de energia, proteína, gordura, frutas e verduras.
    Também verificou-se uma interação significativa entre AH e SULT1A1, e entre carne e SULT1A1 nos níveis de MDA. Pessoas que consumiram mais carne ou mais AH, e carregavam o alelo de risco apresentaram maior estresse oxidativo do que as outras (0.79 µmol/L vs 0.69 µmol/L para AH; 0.82 µmol/L vs 0.68 µmol/L para carne). CONCLUSÃO Os achados sugerem que o polimorfismo no gene SULT1A1 pode interagir com o consumo de AH, aumentando o estresse oxidativo e consequentemente o risco de doenças crônicas
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2015
  • Formato: p. 183 res. PO-25-124.
  • Idioma: Português

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