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Efeito do inibidor de proteinase de origem vegetal BbCI, sobre a lesão pulmonar induzida pela elastase em camundongos C57BI6

Rafael de Almeida dos Reis Maria Luiza Vilela Oliva; Iolanda de Fátima Lopes Calvo Tibério

2013

Localização: FM - Fac. Medicina    (W4.DB8 SP.USP FM-2 R312ef 2013 )(Acessar)

  • Título:
    Efeito do inibidor de proteinase de origem vegetal BbCI, sobre a lesão pulmonar induzida pela elastase em camundongos C57BI6
  • Autor: Rafael de Almeida dos Reis
  • Maria Luiza Vilela Oliva; Iolanda de Fátima Lopes Calvo Tibério
  • Assuntos: DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA; IRRIGAÇÃO; PULMÃO (LESÕES); INIBIDORES DE ENZIMAS; Bauhinia; Camundongos; Chronic Obstructive Pulmonary Disease; Cysteine Proteinase Inhibitor; Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica; Elastase; Inibidores De Cisteína Proteinase; Inibidores De Serino Proteinase; Lesão Pulmonar/Induzido Quimicamente; Lung Injury/ Chemically Induced; Mice; Serine Proteinase Inhibitor
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: As proteinases tem um papel importante no desenvolvimento, na destruição tecidual e na produção de muco causada pela DPOC. O inibidor de proteinase de origem vegetal Bauhinia bauhinioides Cruzipain Inhibitor (BbCI) inibe tanto as proteinases da classe serina quanto da classe cisteína. Objetivos: Deste modo consideramos relevante estudar os efeitos do tratamento com BbCI nas alterações pulmonares induzidas pela elastase em camundongos. Métodos: Camundongos C57Bl6 receberam elastase via intratraqueal (50 uL/animal, grupo ELA) ou salina (grupo SAL). Os camundongos foram tratados com BbCI (2mg/kg) nos dias 1, 15 e 21 após a instilação de elastase (grupo ELABC) ou salina (grupo SALBC). No dia 28 do protocolo, os animais foram anestesiados, a mecânica pulmonar foi medida e o óxido nítrico exalado coletado. Posteriormente, foi realizado o lavado broncoalveolar e os pulmões foram removidos para a preparação de lâminas de histoquímica e imunohistoquímica. Por meio de morfometria analisamos o número de células positivas para neutrófilos, TNF-alfa, MMP-9, MMP-12, TIMP-1, iNOS, eNOS assim como a fração de volume de 8-iso-PGF2alfa, fibras colágenas e elásticas, nos septos alveolares e nas vias aéreas. Também foram avaliados o número de células positivas para macrófagos nos septos alveolares e MUC5ac nas vias aéreas.
    Resultados: O inibidor de proteinase Tese de Doutorado Rafael Almeida-Reis BbCI reduziu as alterações de mecânica pulmonar (Ers, Htis e Raw), destruição do septo alveolar (Lm) e o número de células no lavado broncoalveolar (células totais, macrófagos e neutrófilos) induzidos pela elastase. Em relação a resposta inflamatória, o BbCI reduziu o número de neutrófilos e de células TNFalfa positivas no septo alveolar e nas vias aéreas além de reduzir o número de macrófagos no septo alveolar. Considerando o remodelamento de matriz extracelular, o inibidor de proteinase atenuou a fração de volume de fibras elásticas e colágenas e o número de células MMP- 9 e MMP-12 positivas nos septos alveolares e nas vias aéreas. Em relação a resposta de estresse oxidativo, o BbCI reduziu a fração de volume de isoprostano nas vias aéreas e o número de células iNOS positivas tanto nos septos alveolares quanto nas vias aéreas. O BbCI também reduziu o número de células MUC5ac positivas nas vias aéreas. Conclusões: O tratamento como inibidor BbCI modulou a mecânica pulmonar e reduziu as alterações inflamatórias, de remodelamento e de estresse oxidativo induzidas pela elastase intratraqueal. Embora sejam necessários mais estudos para elucidar os mecanismos envolvidos neste processo, o inibidor de proteinase BbCI pode ser considerado como um potencial instrumento terapêutico para o tratamento da DPOC
  • Data de criação/publicação: 2013
  • Formato: 115 p.
  • Idioma: Português

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