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Floras neógenas sul-americanas no contexto mundial

Maria Judite Garcia Mary Elizabeth Cerruti Bernardes-de-Oliveira 1945-; Maria Aparecida dos Santos; Rodolfo Dino; Luzia Antonioli; Carlos Alberto Bistrichi; Fábio da Costa Casado

Carvalho, Ismar de Souza, ed Paleontologia: cenários de vida Rio de Janeiro: Interciência, 2007 v. 1, p. 657-687

Rio de Janeiro 2007

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  • Título:
    Floras neógenas sul-americanas no contexto mundial
  • Autor: Maria Judite Garcia
  • Mary Elizabeth Cerruti Bernardes-de-Oliveira 1945-; Maria Aparecida dos Santos; Rodolfo Dino; Luzia Antonioli; Carlos Alberto Bistrichi; Fábio da Costa Casado
  • Assuntos: FÓSSEIS; FLORA
  • É parte de: Carvalho, Ismar de Souza, ed Paleontologia: cenários de vida Rio de Janeiro: Interciência, 2007 v. 1, p. 657-687
  • Descrição: As floras neógenas sul-americanas, a exemplo das paleógenas mostradas no capítulo anterior, são aqui enquadradas nos reinos Holoártico, tropical, Notal e Australiano com suas respectivas áreas ou províncias, conforme estabelecido por Akhmetyev. Neste período, o Reino Holoártico pode ser subdividido, em termos florísticos, ainda mais, que no Paleógeno. Destaca-se na área Boreal uma flora temperada com vegetação latifoliada decídua (p.ex. Osmunda, Ginkgo, Alnus, Magnólia, Ulmus, Tília) que substituiu as áreas subtropicais do Paleógeno. Na área Tetiana, em função do soerguimento dos Alpes, a vegetação subtropical é fortemente afetada, adaptando-se a habitats mais secos, com o surgimento de lauráceas e fagáceas. O Reino Notal, no Neógeno, mantém seu tipo de vegetação (temperado frio), ocorrendo apenas mudanças em seus limites e distribuição, em função do avanço translatitudinal de suas floras. O Reino Tropical já apresentava as áreas florísticas Neotropical, Paleotropical Africana, e Paleotropical Indo-Maláia. Na Paleotropical Africana as florestas tropicais foram substituídas por bosques abertos tipo savana, com Fabaceae, Euphorbiaceae, etc. Ao final do Plioceno, a instalçao de aridez na África Central, resultou nos desertos da Namíbia e do Kalahari. Na área Paleotropical Indo-Malaia permaneceu uma vegetação tropical úmida, instalada desde o Paleógeno. O soerguimento ativo dos Himalaias, entre o Mesomioceno e o Eopleistoceno, provocou diferenciação na vegetação ligada a sazonalidade de atitude, com surgimento de coníferas (Pinaceae), importantes na cobertura das montanhas. Por sua vez, a área Neotropical sofreu poucas modificações na sua composição florística; ocorrendo, principalmente, deslocamento de seus limites tanto a norte quanto a sul; regredindo aos limites atuais no Mesomioceno. A elevação dos Andes, no Mioceno,
    provocou mudanças na vegetação, com o aparecimento de savanas e a substituição destas por estepes e vegetação de desertos no Peru e Patagônia. As orogenias nas Américas do Sul e Central e a instalação do Istmo do Panamá no Plioceno propiciaram a migração de elementos florísticos da América do Norte (Alnus, Quercus, Myricaceae, Rosaceae) para a América do Sul. No Neógeno, a América do Sul conta com as regiões florísticas de, clima quente tropical a subtropical, clima temperado quente com áreas áridas a semi-áridas e clima temperado frio, no extremo sul do continente. São apresentadas as principais ocorrências de macrofloras neógenas na América do Sul.
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2007
  • Formato: v. 1, p. 657-687.
  • Idioma: Português

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