skip to main content
Tipo de recurso Mostra resultados com: Mostra resultados com: Índice

Ativismo, identidade e participação política: uma leitura psicopolítica do movimento social de Aids no eixo São Paulo - Rio de Janeiro

Barboza, Renato

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia 2023-09-04

Acesso online

  • Título:
    Ativismo, identidade e participação política: uma leitura psicopolítica do movimento social de Aids no eixo São Paulo - Rio de Janeiro
  • Autor: Barboza, Renato
  • Orientador: Silva, Alessandro Soares da
  • Assuntos: Participação Social; Aids; Saúde Coletiva; Psicologia Política; Identidade Coletiva; Political Psychology; Collective Identity; Collective Health; Social Participation
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A participação popular voltada ao exercício do controle social das políticas públicas de Aids no Sistema Único de Saúde (SUS) é um tema estratégico na agenda de pesquisa do campo da Saúde Coletiva. Neste doutorado analisamos a produção da identidade coletiva dos ativistas do movimento social de Aids no eixo São Paulo Rio de Janeiro, quanto à participação e o controle social da política de Aids no SUS, no período de 1980 a 2023. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, retrospectivo, transversal, ancorado na abordagem qualitativa. A coleta dos dados baseou-se na condução de 29 entrevistas semiestruturadas e em profundidade com os ativistas do movimento social de Aids paulista e fluminense. As entrevistas foram gravadas, transcritas e submetidas à análise de conteúdo. As narrativas foram analisadas à luz do referencial teórico-metodológico ancorado no Modelo Analítico da Consciência Política, sistematizado por Salvador Sandoval no campo interdisciplinar da Psicologia Política. De modo particular elegemos a dimensão da identidade coletiva como elemento estruturante da análise. No que tange às movimentações do movimento social de Aids, apreendidas a partir da sistematização da linha do tempo e da análise de conteúdo das narrativas dos ativistas, depreende-se que a institucionalização das ONG/Aids definiu nos primeiros anos da década de 1980, as bases do movimento social brasileiro de luta contra a Aids, além da emergência de novos sujeitos sociais vinculados a um ativismo de urgência. Posteriormente, a criação dos Fóruns Estaduais de ONG Aids, pioneiros em São Paulo e no Rio de Janeiro, fortaleceu sobremaneira a articulação e abrangência das ações coletivas, bem como as práticas do ativismo sociopolítico no que concerne à luta pela defesa do direito à saúde das pessoas vivendo com HIV e Aids em linha com a Constituição Federal de 1988. O último arranjo institucional identificado nas movimentações, se referiu à organização e à estruturação das redes identitárias, inicialmente, a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids, seguida pelas Cidadãs Posithivas, os Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV e Aids e recentemente a Rede Nacional de Pessoas Trans.
  • DOI: 10.11606/T.47.2023.tde-08122023-173135
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Data de criação/publicação: 2023-09-04
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.