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Tio Sam, em quanto fecha a conta?: Ciência sem Fronteiras, o sonho de internacionalização das universidades brasileiras e o custo da mobilidade estudantil rumo às universidades estadunidenses (2011-2016).

Pino, Larissa Jordão

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação 2022-11-07

Acesso online

  • Título:
    Tio Sam, em quanto fecha a conta?: Ciência sem Fronteiras, o sonho de internacionalização das universidades brasileiras e o custo da mobilidade estudantil rumo às universidades estadunidenses (2011-2016).
  • Autor: Pino, Larissa Jordão
  • Orientador: Pinto, Jose Marcelino de Rezende
  • Assuntos: Ciência Sem Fronteiras; Estados Unidos Da América; Financiamento; Financing; Science Without Borders; United States Of America
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O eixo estruturante desta investigação é descrever o perfil das instituições de ensino superior (IES) estadunidenses que mais receberam transferência de recursos públicos da maior iniciativa de mobilidade estudantil brasileira, o Ciência sem Fronteiras (CsF). Criado a partir do Decreto Nº 7.642/2011, o CsF foi um programa de governo para mobilidade acadêmica e internacionalização da ciência e tecnologia no Brasil, que tinha como objetivo formar especialistas em instituições de prestígio e excelência internacional. O ápice do programa ocorreu entre 2013 e 2014, anos em que o programa atingiu a marca de 74.622 bolsistas. A meta era enviar 101.000 estudantes, no intervalo de quatro anos, para as principais Universidades do mundo. O financiamento seria realizado pelo Governo Federal em parceria com a iniciativa privada. mas isto não se concretizou como esperado. A contrapartida para o país seria a fixação de especialistas, estabelecimento de parcerias internacionais para a pesquisa e o desenvolvimento econômico em setores estratégicos. O desenredo do CsF se deu com a suspensão dos editais em 2015, e seu encerramento em 2016. Assim sendo, dada a magnitude dos valores destinados ao CsF, esta pesquisa lança luz sobre as quinze Universidades estadunidenses, que mais receberam bolsistas em nível de graduação durante o período de vigência do programa, a fim de expor suas características e os custos envolvidos nestas operações. Foram definidos dois critérios para escolha das Universidades: i) instituições pertencentes ao país com maior concentração de bolsistas (Estados Unidos da América - EUA); ii) instituições com maior concentração de matrículas na modalidade de Graduação Sanduíche (SWG). Os dois critérios associados representam 28% do universo analisado. O texto está dividido em dois capítulos, além das considerações finais, o primeiro é destinado a apresentação dos dados do programa, já o segundo faz uma projeção da transferência de recursos calculada a partir das taxas cobradas pelas Universidades em 2014, além de discutir o perfil e a classificação dessas instituições no ranking internacional Times Higher Education World University Ranking (THE). Partindo do levantamento sobre o custo das Universidades selecionadas nos EUA chegamos a um total de R$ 676,928,657.44 em transferências de recursos, o que significaria um custo médio de aproximadamente R$ 99 mil reais/anuais por bolsista de SWG. Considerando que apenas 14% dos estudantes da nossa amostra frequentaram instituições ranqueadas entre as cem melhores do mundo, inferimos que os recursos seriam melhor empregados se fossem investidos nacionalmente. Compreender quais as características das principais entidades beneficiadas neste processo é indispensável para (re)pensar políticas de mobilidade acadêmica e internacionalização de pesquisadores e pesquisas nas/das Universidades brasileiras.
  • DOI: 10.11606/D.48.2022.tde-24012023-110840
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação
  • Data de criação/publicação: 2022-11-07
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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