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Desempenho do feijoeiro em rotação com milho e adubos verdes

Wutke, Elaine Bahia

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1998-03-12

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Desempenho do feijoeiro em rotação com milho e adubos verdes
  • Autor: Wutke, Elaine Bahia
  • Orientador: Fancelli, Antonio Luiz
  • Assuntos: Adubos Verdes; Desempenho; Feijão; Milho; Rotação De Culturas
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Um experimento foi instalado em Latossolo Roxo na Estação Experimental do Instituto Agronômico (IAC), no município de Ribeirão Preto, São Paulo para serem avaliados os efeitos da rotação com a cultura do milho e com os adubos verdes aveia preta (Avena strigosa, crotalária júncea (Crotalaria juncea L.), guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp.) e mucuna preta (Mucuna aterrima), no outono-inverno, seqüencialmente ao feijoeiro/milho de ciclo precoce, na produção do feijoeiro, cultivar IAC-Carioca, irrigado por aspersão sob pivô central, e as relações com parâmetros básicos do solo e da planta, no período de 1992 a 1996. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com seis repetições, constituído por seis tratamentos compostos das seguintes sucessões de culturas: T1 = feijoeiro/milho/pousio; T2 = feijoeiro/milho/milho, T3 = feijoeiro/milho/aveia preta; T4 = feijoeiro/milho/crotalária júncea; T5 = feijoeiro/milho/guandu e T6 = feijoeiro/milho/mucuna preta. A distribuição dos tratamentos em cada bloco foi realizada no primeiro ano e mantida em todos os anos da experimentação. Os dados foram analisados segundo Duncan, ao nível de 5%. O preparo do solo foi do tipo convencional, constituído de aração e degradagem niveladora e a semeadura do feijoeiro foi realizada cerca de uma semana após o corte e a incorporação dos adubos verdes e da aveia preta e da colheita do milho safrinha. Para o manejo da irrigação foram utilizados tensiômetros instalados dois a 15 cm, dois a 30 cm e dois a 45 cm de profundidade. O momento de aplicação da água foi definido quando o potencial de água atingiu -0,05 MPa, com base na leitura dos dois tensiômetros instalados a 15 cm. As adubações, capinas e pulverizações foram realizadas conforme recomendações da pesquisa e sempre que necessário. Foram avaliadas, para a cultura do feijoeiro, as condições químicas do solo; a velocidade de infiltração básica do solo (VIB); a densidade do solo; o perfil de resistência à penetração neste solo; o teor foliar de macronutrientes; a cobertura vegetal do solo; a quantidade de matéria seca; o índice de área foliar (IAF); a altura das plantas; o desenvolvimento do sistema radicular; o estande final; o rendimento de grãos e as correlações lineares entre alguns destes parâmetros. Pela análise dos resultados obtidos, a inclusão da mucuna preta no período não convencional de outono-inverno, antes da seqüência feijoeiro/milho de ciclo precoce, contribuiu para o aumento no rendimento de grãos do feijoeiro em relação ao pousio. A avaliação do comprimento do sistema radicular mostrou-se um importante indicador dos efeitos da rotação de culturas no desenvolvimento do feijoeiro irrigado. A inclusão da mucuna preta, da crotalária juncea e do milho, no período não convencional de outono-inverno, antes da seqüência feijoeiro/milho, contribuiu para o aumento do comprimentodo sistema radicular do feijoeiro, até a profundidade de 60 cm, mas não alterou a sua profundidade efetiva que, para fins de manejo de irrigação, em latossolo roxo, é de 35 a 40 cm. A rotação de culturas incluindo o feijoeiro irrigado, seguido do milho e a seguir por pousio, milho e adubos verdes reduz a resistência à penetração do solo: garante a manutenção de um teor normal em matéria orgânica do solo e possibilita a redução da sua acidez e o aumento de sua saturação por bases (V%) em profundidade. A inclusão da mucuna preta e da crotalária juncea no período não convencional de outono-inverno, antes da seqüência feijoeiro/milho de ciclo curto, favorece o feijoeiro em relação aos teores foliares de potássio; à cobertura vegetal do solo e ao índice de área foliar (IAF). A velocidade de infiltração básica do solo (VIB) também foi favorecida. Não se observaram diferenças significativas entre os tratamentos para as avaliações de teores foliares de nitrogênio, fósforo e potássio; quantidade de matéria seca; altura de plantas e densidade de comprimento de raízes de feijoeiro.
  • DOI: 10.11606/T.11.2020.tde-20200111-122852
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1998-03-12
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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