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Movimentos mandibulares na fala: eletrognatografia nas disfunções temporomandibulares e em indivíduos assintomáticos

Bianchini, Esther Mandelbaum Gonçalves

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2005-05-25

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Movimentos mandibulares na fala: eletrognatografia nas disfunções temporomandibulares e em indivíduos assintomáticos
  • Autor: Bianchini, Esther Mandelbaum Gonçalves
  • Orientador: Andrade, Claudia Regina Furquim de
  • Assuntos: Artralgia/Fisiologia; Cinesiologia Aplicada/Métodos; Fonoaudiologia; Transtornos Da Articulação Temporomandibular/Fisiologia; Arthralgia/Physiopathology; Kinesiology Applied/Methods; Speech Language And Hearing Sciences; Temporomandibular Joint Disorders/Physiopathology
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Os movimentos mandibulares utilizados na fala modificam os espaços para viabilizar as diversas posturas articulatórias próprias de cada som. As disfunções temporomandibulares podem acarretar alterações gerais nos movimentos mandibulares devido à modificação nas condições musculares e articulares. A eletrognatografia, exame computadorizado utilizado para complementar o diagnóstico dessas disfunções, permite delinear e registrar de maneira objetiva os movimentos mandibulares, determinando sua amplitude e velocidade. Assim, o objetivo desse estudo foi verificar a caracterização dos movimentos mandibulares na fala para o Português Brasileiro, em indivíduos com disfunções temporomandibulares e em indivíduos assintomáticos, por meio de eletrognatografia computadorizada, analisando possíveis interferências dessas disfunções quanto à: velocidade de abertura e fechamento mandibular; amplitude vertical, anteroposterior e lateral desses movimentos. Para tanto, 135 participantes adultos foram divididos em dois grupos: GI com 90 participantes com disfunções temporomandibulares e GII com 45 participantes assintomáticos. Foi realizada ainda verificação desses movimentos com base nos graus de dor, utilizando-se escala numérica, sendo: zero para ausência de dor, 1 para dor leve, 2 para dor moderada e 3 para dor grave. Os movimentos mandibulares foram observados na nomeação seqüencial de figuras balanceadas quanto à ocorrência dos fonemas da língua. Os registros foram obtidos com eletrognatografia computadorizada (BioEGN - sistema BioPak) por meio da captação dos sinais de um magneto sem interferir na oclusão e na extensão dos movimentos. A análise dos resultados mostrou diferenças estatisticamente significantes entre as médias dos valores obtidas para os dois grupos quanto à amplitude de abertura e amplitude de retrusão, e entre as médias de velocidade tanto de abertura quanto de fechamento mandibular na fala. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os resultados obtidos para os dois grupos quanto à presença e amplitude dos desvios em lateralidade durante a fala. Constatou-se predomínio de desvios bilaterais para GII e de desvios unilaterais para GI com diferenças estatisticamente significantes. Quanto aos diferentes graus de dor, verificou-se que as diferenças apontadas como significantes para amplitude de abertura e para velocidade de fechamento mandibular, ocorrem entre o grau zero e todos os outros graus de dor. Para velocidade de abertura mandibular na fala, foi obtida diferença estatisticamente significante entre grau zero e grau três. Constatou-se que os movimentos mandibulares na fala são discretos, com componente antero-posterior e desvios em lateralidade. A presença de disfunções temporomandibulares acarreta redução das amplitudes máximas de abertura e de retrusão mandibular, predomínio de desvios unilaterais e também redução da velocidade tanto de abertura quanto de fechamento dos movimentos mandibulares durante a fala. Os diferentes graus de dor parecem não determinar maior redução de amplitude máxima e de velocidade desses movimentos. Esse estudo possibilitou descrever os três limites dimensionais dos movimentos mandibulares na fala para o Português Brasileiro, assim como as médias dos valores máximos de velocidade de abertura e fechamento durante esses movimentos, para os dois grupos de indivíduos investigados
  • DOI: 10.11606/T.5.2005.tde-07102014-110120
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2005-05-25
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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