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Espectro da neuropatia auditiva da identificação ao tratamento

Maria Gabriela Paz da Silva Elisabete Honda Yamaguti; Eliene Silva Araújo; Encontro da Cultura e Extensão do HRAC-USP (6. 2022 Bauru)

Anais Bauru: Universidade de São Paulo, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, 2022

Bauru Universidade de São Paulo, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais 2022

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Espectro da neuropatia auditiva da identificação ao tratamento
  • Autor: Maria Gabriela Paz da Silva
  • Elisabete Honda Yamaguti; Eliene Silva Araújo; Encontro da Cultura e Extensão do HRAC-USP (6. 2022 Bauru)
  • Assuntos: DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO; ESPECTROS; DIAGNÓSTICO
  • É parte de: Anais Bauru: Universidade de São Paulo, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, 2022
  • Notas: Disponível em: https://hrac.usp.br/wp-content/uploads/2022/05/anais_ecex_2022.pdf Acesso em: 13 maio 2023
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: Objetivo: Caracterizar o perfil audiológico e as intervenções adotadas em crianças com diagnóstico do Espectro da Neuropatia Auditiva (ENA). Método: Estudo retrospectivo descritivo, na perspectiva longitudinal, com parecer ético: 4.870.978. Participaram 140 indivíduos, 43 do sexo feminino e 97 do sexo masculino, com idade média de 14,9 anos. Como critério de inclusão adotou-se diagnóstico de ENA por equipe interdisciplinar e ter iniciado o atendimento no hospital até a idade de 12 anos incompletos. A casuística foi dividida em dois grupos, G1 constituído por crianças nascidas antes da implementação da Lei Federal da Triagem Auditiva Neonatal (TAN) e G2, nascidas após esse período. Utilizou-se um protocolo estruturado com informações referentes à identificação, aspectos sociodemográficos e audiológicos, a TAN, diagnóstico prévio e intervenção. Realizou-se análise descritiva e inferencial dos dados, com adoção de p≤0,05. Resultados: A casuística foi predominantemente do sexo masculino, procedentes da região sudeste e com classificação socioeconômica de baixa superior. O indicador de risco mais frequentemente associado ao ENA foi a permanência na unidade de terapia intensiva por mais de cinco dias e a etiologia estava em maior número ligada a fatores ambientais. Ao comparar os grupos, constatou-se que o diagnóstico audiológico do G2 ocorreu mais tardiamente, no entanto, tal diferença não foi mantida em relação ao início do acompanhamento no serviço e não houve influência das variáveis sociodemográficas. As crianças apresentaram majoritariamente emissões otoacústicas presentes em pelo menos uma orelha, microfonismo coclear e ausência de resposta neural no Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico.
    As crianças apresentaram majoritariamente emissões otoacústicas presentes em pelo menos uma orelha, microfonismo coclear e ausência de resposta neural no Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico. O Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) foi o dispositivo eletrônico mais indicado como intervenção. Houve 41,3% de evasão/abandono dos casos. Conclusões: As crianças com ENA são diagnosticadas tardiamente o que atrasa a intervenção, visto em ambos os grupos. Há variabilidade em relação ao padrão audiológico e intervenções adotadas, com elevada taxa de evasão.
  • Editor: Bauru Universidade de São Paulo, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais
  • Data de criação/publicação: 2022
  • Formato: p. 39, res. 30.
  • Idioma: Português

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