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Retratos de uma casa de Candomblé na cidade de São Paulo

Camargo, Ana Lucia De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2018-12-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Retratos de uma casa de Candomblé na cidade de São Paulo
  • Autor: Camargo, Ana Lucia De
  • Orientador: Moura, Margarida Maria
  • Assuntos: Intolerância; Candomblé; Religião; Etnografia; Preconceito; Preconception; Intolerance; Ethnography; Religion
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Retratos de uma Casa de Candomblé na cidade de São Paulo, traz uma pesquisa que trabalha com a etnografia como forma de aferir o cotidiano de um Ilê (Casa de Candomblé) urbano, que sobrevive em São Paulo desde 1988, em uma região de classe média, cercado de edifícios, preconceitos e intolerância religiosa. Muitos registros fotográficos foram realizados e parcela deles compõe a iconografia da pesquisa, essas imagens expressam a forma de ver e de viver do povo do santo na cidade, mas que possui ligações com as casas ancestrais no Recôncavo Baiano e em Salvador, além de fazer parte de uma Família de Santo que se ramifica através de outros Ilês. A pesquisa procurou ter um olhar voltado para os Filhos de Santo e buscou escutar o que os Iyawôs , Abians, Ebomis, dirigentes do Ilê, dirigentes de casas ancestrais e pessoas públicas, tinham a falar sobre as relações vividas e como essas vivencias afetavam suas vidas, como era a construção dessa Família de Santo e como solidificavam as relações de parentesco dentro do Ilê, partindo da observação participante e das imagens fotográficas, o processo segue realizando entrevistas que foram fundamentais para o entendimento desse sentimento que é ser do santo, ser uma pessoa iniciada ou prestes a passar pelos ritos de iniciação, tudo isso comparado com uma vasta bibliografia sobre o assunto, o texto que compõe essa dissertação foi construído. Foram entrevistadas 25 pessoas em um universo de 55 adeptos e partindo do questionamento de como o Candomblé entrou na vida deles e delas, cada um contou sua história para formar um mosaico de diversidade. As vivências, a forma de ensinar e aprender, os sentimentos antes de se iniciarem os ritos e a intolerância religiosa, foram preocupações observadas e retratadas no trabalho de campo. A pesquisa teve a oportunidade de acompanhar o processo de iniciação de duas Iyawôs desde o momento que elas se preparavam para os ritos de iniciação(2016) até o ano de 2018, onde passaram pelos primeiros rituais e na hora que estavam se recolhendo, na saída de santo, no final do preceito e um ano após realizarem a iniciação foram entrevistadas, pois a ideia era expressar o sentimento vivido naqueles momentos. Os trânsitos territoriais e religiosos foram detectados, e um fator recorrente na vida da maioria dos entrevistados foram suas vivencias na Umbanda. Outra questão interessante que a pesquisa aferiu foi a introdução das crianças no ambiente e nos ritos do Candomblé e por último a questão da intolerância religiosa que aparece como uma constante na vida das pessoas e na Casa de Candomblé.
  • DOI: 10.11606/D.8.2019.tde-17052019-102051
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2018-12-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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