skip to main content

Mudanças climáticas, impactos urbanos e a capacidade de adaptação um estudo crítico sobre a inserção do Setor Saúde na Política de Mudança do Clima do Município de São Paulo

Rubens Landin Leandro Luiz Giatti

2013

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Mudanças climáticas, impactos urbanos e a capacidade de adaptação um estudo crítico sobre a inserção do Setor Saúde na Política de Mudança do Clima do Município de São Paulo
  • Autor: Rubens Landin
  • Leandro Luiz Giatti
  • Orientador: Giatti, Leandro Luiz
  • Assuntos: MUDANÇA CLIMÁTICA; URBANIZAÇÃO; IMPACTOS AMBIENTAIS; FATORES DE RISCO; POLUIÇÃO AMBIENTAL; QUALIDADE DO AR; POLÍTICAS PÚBLICAS; EFEITO ESTUFA; SAÚDE PÚBLICA; Saúde
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A cartografia atual de nossas metrópoles tem origens históricas perturbadoras e disputadas por interesses hegemônicos capazes de se apoderarem de forma desigual do território. A urbanização da Cidade de São Paulo é caracterizada por um processo de construção social excludente e de supressa da maioria, que inviabilizou a criação de um modelo espacial urbano coletivamente mais justo. Embora a constância dos eventos climáticos extremos e as transformações ambientais sejam um componente a mais no desequilíbrio entre o espaço urbano construído e o ajuste ao ambiente, as conseqüências colhidas hoje não são apenas resultado da diagnosticada mudança climática em curso. Na verdade, ela potencializa os déficits que por anos acumularam-se ao produzir um espaço urbano que relevou fatores ambientais em sua gestão, construção e planejamento. Como estratégia de enfrentamento, o Município de São Paulo criou, em 2009, a Política Municipal de Mudança do Clima, cujo objetivo principal é alcançar a estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, em um nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema climático. Esta dissertação teve como objetivo analisar a Política Municipal de Mudança do Clima a partir da inserção do Setor Saúde e de ações intersetoriais decorrentes. Utilizou-se como metodologia o modelo de Análise de Conteúdo. Conclui-se ser refutável a hipótese da pesquisa em que se afirmava que o Setor Saúde teria suas atribuições restritas para realizar o monitoramento da qualidade do ar.
    Ao contrário, observou-se um redirecionamento de suas ações, em que se estabeleceu uma relação dialética intersetorial positiva, nutrindo-se, na fase de implementação, de novas forçantes políticas, tangenciando e agregando potencialidades e vulnerabilidades restritas a outras políticas já existentes e, com isso, ampliando suas dimensões no sentido da prevenção e promoção da saúde.
  • DOI: 10.11606/D.6.2013.tde-18062014-121255
  • Data de criação/publicação: 2013
  • Formato: 108 p il., tab anexos.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.