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Construção de identidade organizacional e as influências recíprocas com a identidade pessoal: um estudo em parques tecnológicos

Schirrmeister, Renata

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade 2014-08-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Construção de identidade organizacional e as influências recíprocas com a identidade pessoal: um estudo em parques tecnológicos
  • Autor: Schirrmeister, Renata
  • Orientador: Franca, Ana Cristina Limongi
  • Assuntos: Identidade Organizacional; Identidade Pessoal; Parques Tecnológicos; Identity; Organizational Identity; Technology Parks
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A identidade pode ser definida como o conjunto de características que fazem as pessoas, grupos e organizações similares e diferentes uns dos outros, considerando a continuidade e a diferenciação. É um conceito que pode ser abordado em diversos níveis: pessoa, grupo, organização, nação e mundo e é importante porque constroi interesses, valores e projetos. A pergunta central de pesquisa é Como se estabelece a identidade organizacional em parques tecnológicos, em suas reciprocidades com a identidade pessoal? O objetivo geral deste estudo consiste em investigar como se estabelece a construção da identidade organizacional em parques de ciência e tecnologia a partir do entendimento do construto de identidade pessoal, gerando subsídios para modelos de gestão. Operacionalmente, a identidade organizacional foi estudada considerando elementos estruturantes encontrados na literatura de identidade pessoal, que são o histórico (o quê, como, por quem, para quê), visão de futuro, confiabilidade, autonomia, integração, recapacitação e relacionamentos, bem como aspectos centrais e distintivos. A identidade organizacional é o guia final para a tomada de decisões, quando um conflito parece insolúvel. É, portanto, um conceito importante em contexto de competitividade, cujo conceito seminal foi publicado em 1985. Os parques tecnológicos são entendidos como um instrumento de interação entre universidade e empresa para gerar competitividade através da inovação, promovendo qualificação, aumento de empregos e bem-estar social pela geração do conhecimento. Os parques tecnológicos são um fenômeno recente no Brasil, cujas primeiras iniciativas ocorreram há trinta anos, em 1984, e intensificou-se após a lei da inovação, há dez anos, em 2004. O estudo caracteriza-se como exploratório, qualitativo, com estudo de casos múltiplos e seu nível de análise é o organizacional. Foram estudados o Parque Eco Tecnológico Damha, o Parque Tecnológico - São José dos Campos e o Parque Tecnológico de Sorocaba. Foram utilizadas múltiplas fontes de evidências, que são observação, documentos, materiais audiovisuais e reuniões individuais e em grupo. Foram realizadas reuniões com os gestores dos parques tecnológicos bem como em três empresas; adicionalmente, foi realizada uma entrevista com especialista no tema Parques Tecnológicos. O valor que gera distintividade e diz respeito à essencialidade da existência dos parques estudados está na inovação, como fruto do desenvolvimento científico, e fomento de empresas inovadoras, que gere competitividade, mesmo que isto ocorra em detrimento dos setores enunciados, como forma de continuidade e diferenciação, ou seja, a competência de adaptar-se a novos horizontes. Esta pesquisa contribui com o estudo da identidade organizacional de parques tecnológicos, que é um fenômeno recente e pouco estudado, considerando os aspectos centrais, duradouros e distintivos, e com a proposição de parâmetros que norteiam o estabelecimento das identidades organizacionais, a partir do estudo do construto de identidade pessoal, que são confiabilidade, autonomia, integração, recapacitação e, ainda, o entendimento das parcerias como stakeholders internos nestes ambientes e pelas perguntas como, por quê, quando e por quem. O modelo gera inovação psicossocial, e verifica que a mudança para o parque gerou incremento da qualidade de vida no trabalho, percebido nos aspectos de qualidade de ambiente, de empreendedorismo e cordialidade; facilidades; confiabilidade; recapacitação; integração; imagem e acesso a financiamentos, embora este último constitua ainda uma barreira. Ressalva-se que estes achados limitam-se aos casos estudados.
  • DOI: 10.11606/T.12.2014.tde-17102014-190012
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
  • Data de criação/publicação: 2014-08-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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