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Adoção de padrões em produtos agrícolas no Brasil: uma abordagem da teoria de custo de mensuração

Lucci, Cíntia Retz

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade 2007-11-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Adoção de padrões em produtos agrícolas no Brasil: uma abordagem da teoria de custo de mensuração
  • Autor: Lucci, Cíntia Retz
  • Orientador: Zylbersztajn, Decio
  • Assuntos: Agribusiness; Custo De Transação; Produtos Agrícolas; Produtos Agrícolas - Padrões; Agricultural Products; Agricultural Products-Standards; Transaction Cost
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Por que os padrões oficiais para produtos frescos não são adotados no Brasil? Apesar das vantagens expostas pela teoria econômica, padrões oficiais não são adotados. O mercado agrícola lida com a incerteza derivada de características inerentes tais como variabilidade e perecibilidade dos produtos frescos. Padrões homogeneízam bens, levando o mercado a ser mais competitivo. É esperado, portanto, que os agentes adotem padrões para reduzir tal variabilidade. Entretanto, no principal mercado atacadista brasileiro, o sistema atual de classificação não é previsível, e os agentes têm recusado a aceitar o novo padrão oficial. Os produtos são classificados de acordo com a qualidade observada no dia e os preços são então estabelecidos. Cada dia uma nova classificação é feita. Em alguns casos não somente os preços oscilam diariamente, mas também o que é definido como \"A\" hoje pode ser considerado \"2A\" amanhã. Sendo o padrão oficial voluntário, parte-se da premissa de que a adoção é uma decisão organizacional de cada firma. Duas hipóteses são feitas. Os agentes enfrentarão benefícios e custos antes e depois da adoção do novo padrão. Se os custos forem mais elevados do que os benefícios previstos, os agentes rejeitarão o padrão. De acordo com a perspectiva de governança, mesmo quando são esperados ganhos líquidos, os agentes tenderão a resistir à padronização se houver necessidade de investimentos que envolvam especificidade, e salvaguardas serão necessárias a fim de proteger quase renda. Na segunda hipótese, os agentes não adotam padrões porque se beneficiam da falta de delimitação dos atributos capturando margens que estão em domínio público. Assim, os custos da mensuração dos atributos estariam afetando a padronização. A análise empírica tem foco nas transações entre atacadista e varejista de tomate fresco que ocorrem no principal mercado atacadista brasileiro. A pesquisa integra: análise da estrutura contratual do arranjo e do mercado dos agentes envolvidos na transação; um estudo de caso; e uma análise da relação entre custos para adoção do padrão oficial, custos de mensuração e especificidade do ativo. Origens dos dados: survey com atacadistas e varejistas. Como resultados, a padronização requer alto nível de investimento específico e, portanto, custos de transação seriam altos. De acordo com a perspectiva de governança, não haveria incentivos para agentes investirem em tecnologia sem salvaguardas. Os dados empíricos observados na situação atual foram baixo nível de investimentos específicos, incerteza secundária (Williamson, 1985) derivada de potencial devolução de mercadoria, e alta freqüência da transação. Sobre custos de mensuração, esses são potencialmente altos. Os agentes levam muitas horas para realizar a compra, precisam ir várias vezes por semana ao mercado e os consumidores reclamam por terem que fazer a seleção.
  • DOI: 10.11606/D.12.2007.tde-14122007-112730
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
  • Data de criação/publicação: 2007-11-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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