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Solubilidade e disponibilidade do fósforo de fosfatos naturais com origens geológicas diferentes

Camargo, Mônica Sartori De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1997-12-15

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Solubilidade e disponibilidade do fósforo de fosfatos naturais com origens geológicas diferentes
  • Autor: Camargo, Mônica Sartori De
  • Orientador: Silveira, Ronaldo Ivan
  • Assuntos: Fosfatos; Fósforo; Milho; Nutrição Vegetal; Solos
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O estudo foi desenvolvido em casa-de-vegetação do Departamento de Ciência do Solo na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" e o objetivo foi avaliar o comportamento de fosfatos naturais em doses calculadas com base no fósforo solúvel, extraído por diferentes relações fosfato: extrator, quando aplicados ao solo, sobre produção de material seco e absorção de macronutrientes pelo milho. Inicialmente, foram determinadas as solubilidades dos fosfatos Alvorada, Catalão, Patos e Arad em água, citrato neutro de amônio e ácido cítrico 2% A solubilidade em ácido cítrico a 2 % foi determinada nas relações de extração: 1:50, 1: 100, 1: 150, 1:200, 1:250, 1:300, 1:350 e 1:400. Para a avaliação do efeito dos fosfatos, foram utilizadas três doses de P (100, 150, e 200 mg kg-1), calculadas com base nas solubilidades do fosfato nas relações de extração em ácido cítrico a 2%: 1:100, 1:200 e 1:400. Para a comparação das fontes, foram utilizados dois tratamentos adicionais: o superfosfato triplo na dose de P de 100 mg kg-1 e uma testemunha (sem adição de fósforo). O milho foi semeado nos vasos com capacidade de 3 kg, contendo terra de um podzólico arenoso, após terem sido realizadas as adubações fosfatadas e com micronutrientes. Após o plantio, o desbaste foi realizado deixando-se 3 plantas por vasos. Foram feitas adubações com nitrogênio e potássio. Para verificação do efeito residual dos fosfatos, o milho foi semeado 28 dias após a primeira coleta da parte aérea do milho e foram realizados o desbaste e as adubações nitrogenadas e potássicas, utilizando as mesmas fontes, doses e espaços de tempo. O material seco das duas coletas foi pesado e analisado quimicamente. O fosfato Alvorada apresentou maior solubilidade em ácido cítrico 2% (relação 1: 100), seguido do fosfato Arad, Patos e Catalão, concordando com a material seco, fósforo absorvido e índice de eficiência agronômica. A relação de extração 1: 100 (fosfato: ácido cítrico 2%) correspondeu à maior produção de material seco do milho para os fosfatos naturais. O fosfato Alvorada apresentou a maior produção de material seco, superando os demais fosfatos naturais, inclusive o superfosfato triplo. O acúmulo de fósforo pelo milho e os índices de eficiência agronômica dos fosfatos corroboraram com a material seco, o que não ocorreu para os teores de fósforo absorvidos. O acúmulo de nitrogênio, potássio e magnésio, nos dois plantios, foram maiores para os fosfatos Alvorada, Arad, Catalão e Patos, seguindo as solubilidades dos fosfatos em ácido cítrico (relação 1: 100) Para o fosfato Patos, a baixa solubilidade em ácido cítrico 2% (1: 100) do fosfato Patos não permitiu seu efeito na disponibilidade de fósforo às plantas no plantio inicial. E para o fosfato Arad, ela não foi útil na determinação da disponibilidade de fósforo às plantas no seu efeito residual, sendo que a granulometria mais grosseira pode interferir no seu efeito residual. Portanto, a utilização da solubilidade em ácido cítrico 2% (1: 100) é um importante parâmetro para predizer o comportamento de fosfatos naturais de diferentes origens geológicas, avaliados pelo material seco, absorção de fósforo e pelo índice de eficiência agronômica, no plantio inicial para os fosfatos estudados, exceto Patos e no efeito residual, exceto para Arad. E não se deve recomendar a utilização de doses iguais para fosfatos de distintas origens, sendo importante a determinação do seu conteúdo de fósforo solúvel em ácido cítrico a 2% antes de sua utilização, pois eles têm comportamento diferente devido às diferenças na sua composição química e mineralógica.
  • DOI: 10.11606/D.11.1997.tde-20220208-001449
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1997-12-15
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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