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Fatores prognósticos de pacientes graves com Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase

Santos, Maria Lucia Barbosa Maia Dos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2019-10-29

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Fatores prognósticos de pacientes graves com Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase
  • Autor: Santos, Maria Lucia Barbosa Maia Dos
  • Orientador: Carvalho, Werther Brunow de
  • Assuntos: Unidades De Terapia Intensiva Pediátrica; Crianças; Cuidados De Enfermagem; Enterobacteriáceas Resistentes A Carbapenêmicos; Infecções Por Klebsiella; Klebsiella Pneumoniae; Nursing Care; Klebsiella Infections; Intensive Care Units Pediatric; Children; Carbapenem-Resistant Enterobacteriaceae
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: O presente estudo buscou identificar os fatores prognósticos de pacientes graves com infecção da corrente sanguínea pela Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase durante internação no Centro de Terapia Intensiva (CTIP). Pelo fato da resistência antimicrobiana das infecções da corrente sanguínea causadas por bactérias resistentes aos carbapenêmicos, em especifico a Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), ser um problema global de saúde pública, com poucas publicações na população pediátrica. Objetivo: Identificar os fatores prognósticos dos pacientes que tiveram infecção da corrente sanguinea pela Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase confirmada laboratorialmente, durante internação no CTIP, no periodo de 2013 a 2018. Metodologia: Tratase de um estudo de coorte histórica de pacientes internados no CTIP que tiveram infecção da corrente sanguinea pela KPC confirmada laboratorialmente no período de 2013 a 2018. Análise estatística: As variáveis categóricas foram apresentadas pelas frequências absolutas e relativas. Para as variáveis quantitativas foram calculadas a média, mediana, desvio padrão e apresentados os valores mínimo e máximo. Associação entre variáveis categóricas foi realizada pelo teste Qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher. A comparação de uma variável quantitativa entre grupos foi realizada pelo teste de Mann-Whitney, após o teste de normalidade dos dados. Posteriormente utilizou-se a regressão logística univariada e múltipla para o cálculo do odds ratio (OR) ou razão de chances, assim como o intervalo de confiança de 95% (IC95%) da medida de associação. Resultados: A amostra foi constituída por 34 pacientes, caracterizada por 50% dos pacientes eram brancos, 58,8% do sexo masculino, 52,9% lactentes, 35,3% desnutridos, 67,6% procedentes de São Paulo. As causas mais frequentes de internação foram as hepatopatias 47,1% e todos os pacientes tinham uma doença de base. A mediana de idade foi de 22 meses (2-208) e a mediana de peso de 9kg (3-50). Dos pacientes que evoluíram a óbito, 52,2% fizeram uso de cateter vesical de demora, 69,6% foram intubados e utilizaram ventilação mecânica, 7(30,4%) realizaram punção abdominal para descompressão, 43,5% utilizaram hemodiafiltração, 60,9% fizeram uso de antibioticoterapia de amplo espectro antes da infecção, 91,2% fizeram uso de cateter venoso central, sendo 67,7% inseridos na veia jugular interna, 37% receberam terapêutica combinada com meropenem, polimixina B e amicacina, 26,1% já eram colonizados pela bactéria, houve predomínio de resistência aos carbapenêmicos e cefalosporinas, 70% dos pacientes apresentaram de duas a três disfunções orgânicas no dia da infecção da corrente sanguínea. 2016 foi o ano de maior densidade de incidência 3,4. Quando comparados com o status vital dos pacientes, nutrição parenteral (p=0,038), assim como os escores de PELOD-2 (Pediatric Logistic Organ Dysfunction) no dia da infecção (p=0,005), PELOD-2 48 horas após infecção (p < 0,001) e PELOD-2 no óbito ou alta (p < 0,001) foram estatisticamente significantes. Conclusão: Os fatores prognósticos identificados nos pacientes com infecção por Klebsiella pneumoniae carbapenemase foram: Escore de PELOD-2 no dia da infecção, 48 horas após infecção e no dia do óbito e/ou alta; a nutrição parenteral foi um fator protetor para o óbito
  • DOI: 10.11606/D.5.2020.tde-09012020-154250
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2019-10-29
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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