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Padrão habitual de consumo e uso de álcool: implicações em lesões por acidentes de trânsito em pacientes internados, Uberlândia - MG

Lemos, Carla Andréa Gondim

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2015-03-20

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Padrão habitual de consumo e uso de álcool: implicações em lesões por acidentes de trânsito em pacientes internados, Uberlândia - MG
  • Autor: Lemos, Carla Andréa Gondim
  • Orientador: Luis, Margarita Antonia Villar
  • Assuntos: Acidentes De Trânsito; Lesões; Audit; Condução De Veículos; Consumo De Bebidas Alcoólicas; Injuries; Driving; Consumption Of Alcohol; Traffic Accidents
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Historicamente o uso do álcool faz parte das tradições culturais da humanidade desde os tempos mais remotos, sendo considerado legal e aceito em muitas sociedades. Porém, a cultura da aceitação da combinação lazer e álcool e álcool e direção fizeram dos acidentes de trânsito uma das principais consequências do uso inadequado do produto em todo o mundo ocasionando sérias percussões socioeconômicas e de saúde. Este estudo objetivou conhecer e correlacionar o padrão habitual de consumo e o uso momentâneo de álcool a lesões por acidentes de trânsito que motivaram internações em Hospital Público Universitário de Uberlândia, Minas Gerais. Os dados foram coletados por contato direto com os pacientes através de entrevistas, entre os meses de abril e novembro de 2013. Na amostra predominaram indivíduos jovens e adultos jovens (56,7%); idade média 33,9 anos; do gênero masculino (82,4%); não brancos (60,5%); não casados (59,5%); católicos (56,6%); procedentes do município (74,6%); de baixa escolaridade (47,0%) e renda (65,6%); trabalhadores de serviços gerais (53,4%); sem emprego regular (53,0%). As colisões (61,6%) foram o tipo de acidente mais comum; envolvendo principalmente motociclistas (74,9%). As segundas (18,3%), os finais de semana (30,1%); e a tarde (39,8%) os dias e turnos mais frequentes destes eventos. Das vítimas, 77,4% conduziam o veículo; 72,7% eram habilitadas; 56,3% há mais de 6 anos; 79,6% utilizavam equipamento de proteção. Fraturas (81,2%); de membros (84,0%); em especial inferiores (64,3%) se destacaram. Dos entrevistados, 22,6% haviam ingerido álcool antes do acidente; especialmente cerveja (84,1%); em quantidade >=a 4 doses (81,0%); no máximo 2 horas antes (79,3%). Destes, 46,0% eram trabalhadores de serviços gerais; 69,8% não regulares; 63,5% de baixa renda. Entre os que beberam, os acidentes ocorreram mais frequentemente nos finais de semana (52,4%); envolveram motociclistas (71,4%); condutores (81,0%); habilitados (63,5%); há mais de um ano (54,0%); utilizando equipamento de segurança (73,0%). Principalmente jovens entre 14 e 33 anos (43,0%); não brancos (28,7%); solteiros (44,6%); católicos (47,4%); com pouca escolaridade (48,0%) se mostraram os mais expostos ao risco de envolvimento em acidentes de trânsito sob a influência de álcool. De acordo com o Alcohol Use Disorders Identification Test, 41,6% da população, bebe de forma arriscada. Entre as mulheres, 75,5% faziam uso de álcool considerado de baixo risco; dos homens, 45,2% eram bebedores de risco. Entre os consumidores de risco (41,6%), 58,6% tinham de 14 a 33 anos; 66,4% dos trabalhadores não qualificados eram bebedores de risco. Dos trabalhadores regulares 39,0%; dos não regulares 44,3%; e daqueles com baixa renda 43,3%, também foram identificados como bebedores de risco (AUDIT). Choque contra objetos fixos predominaram entre estes. Concluiu-se que acidentes de trânsito envolvendo álcool é um fenômeno relativamente comum; que o gênero é um fator preponderante no consumo de álcool, sendo superior em relação aos homens e que quanto menor a renda, a escolaridade e a idade, maior o risco destes acidentes. Este estudo fornece informações sobre indivíduos em situação de risco o que pode auxiliar no planejamento e na implementação de ações de enfrentamento dos fatores determinantes e condicionantes destes acidentes
  • DOI: 10.11606/T.22.2015.tde-29052015-191559
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2015-03-20
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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