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Bases para um programa de manejo da resistência de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) a chlorfenapyr no Brasil

Rubens Hideo Kanno Celso Omoto

2018

Localização: ESALQ - Biblioteca Central    (KANNO, R. H. )(Acessar)

  • Título:
    Bases para um programa de manejo da resistência de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) a chlorfenapyr no Brasil
  • Autor: Rubens Hideo Kanno
  • Celso Omoto
  • Assuntos: BACTÉRIAS ENTOMOPATOGÊNICAS; INSETICIDAS; LAGARTAS -- RESISTÊNCIA -- MANEJO; MILHO; PLANTAS TRANSGÊNICAS; PROTEÍNAS DE PLANTAS
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: As principais táticas de controle de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) têm sido o uso de inseticidas e cultivos Bt no Brasil. Devido à intensa pressão de seleção, a evolução da resistência de S. frugiperda aos principais inseticidas de diferentes grupos químicos e a proteínas Bt já foram documentados no Brasil. Sendo assim, estudos para preservar a vida útil de inseticidas com novos mecanismos de ação como a de chlorfenapyr (desacoplador da fosforilação oxidativa mediante a disrupção do gradiente de prótons) são fundamentais em programas de Manejo da Resistência de Insetos (MRI). Para a implementação de programas proativos de manejo da resistência de S. frugiperda a chlorfenapyr, foram conduzidos estudos para caracterizar e monitorar a suscetibilidade de populações de campo de S. frugiperda a chlorfenapyr, estimar a frequência do alelo da resistência a chlorfenapyr pelo método de F2 screen e avaliar a resistência cruzada entre chlorfenapyr e outros inseticidas e proteínas Bt. O método de bioensaio utilizado foi o de tratamento superficial da dieta. Os dados das linhas-básicas de suscetibilidade das populações de campo a chlorfenapyr demonstraram uma variação da CL50 de 13,87 a 25,07 µg/mL. A concentração diagnóstica de 56 µg/mL foi estimada mediante análise conjunta dos dados de linha-básica de suscetibilidade baseada na CL99. A suscetibilidade foi monitorada a partir de populações de campo de S. frugiperda coletadas nas principais regiões produtoras
    de milho no Brasil entre 2016 e 2018. A taxa de sobrevivência na concentração diagnóstica variou de 0 a 8,4%. Pelo método de F2 screen a frequência alélica estimada nas safras para a 2ª safra 2016 e a 1ª safra 2017 foi de 0,0008 e a frequência para a entressafra 2016-2017 foi de 0,0012. Não foi verificada resistência cruzada entre chlorfenapyr e os inseticidas: lambda-cyhalothrin, chlorpyrifos, lufenuron, teflubenzuron, spinosad e chlorantraniliprole e as proteínas Bt: Cry1F, Cry1A.105/Cry2Ab2, Cry1A.105/Cry2Ab2/Cry1F e Vip3Aa20 expressas em milho geneticamente modificado. Os resultados demonstraram uma alta suscetibilidade das populações de campo a chlorfenapyr, uma baixa frequência do alelo da resistência e ausência de resistência cruzada aos principais inseticidas e proteínas Bt. Portanto, o inseticida chlorfenapyr pode ser utilizado como uma ferramenta em programas de MRI em S. frugiperda no Brasil
  • Data de criação/publicação: 2018
  • Formato: 65 p il.
  • Idioma: Português

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