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Metaloproteinases de matriz e depressão: influência genética e impacto clínico

Pereira, Sherliane Carla

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2021-12-14

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Metaloproteinases de matriz e depressão: influência genética e impacto clínico
  • Autor: Pereira, Sherliane Carla
  • Orientador: Castro, Michele Mazzaron de; Lacchini, Riccardo
  • Assuntos: Barreira Hematoencefálica; Depressão; Metaloproteinases De Matriz; Bloodbrain Barrier; Depression; Matrix Metalloproteinases
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A depressão é uma doença de grande prevalência mundial e que gera grandes prejuízos ao indivíduo e sociedade. Muito tem sido estudado em relação à inflamação tendo um papel importante na gênese da depressão. Nesses modelos se observa um aumento das metaloproteinases de matriz (MMPs), que são responsáveis por degradar diversar proteínas presente na barreira hematoencefálica (BHE), levando a sua desagregação. O objetivo do nosso estudo foi buscar marcadores bioquímicos e genéticos de predisposição à depressão. Foram incluídos 114 controles e 158 casos, avaliados através de questionários psicométricos e avaliação clínica. Foram avaliados os marcadores bioquímicos no plasma pelas técnicas de zimografia em gel e ELISA. Ademais, foram avaliados os polimorfismos genéticos por reação em cadeia da polimerase. No nosso estudo observamos redução nos níveis de MMP-2 (p= 0,022*); TIMP-1 (p= 0,002*); TIMP-2 (p= 0,001*) e de BDNF (p= 0,000*) no grupo pacientes versus controles. Também foi observado aumento nos níveis da razão MMP-9/TIMP-1 (p= 0,000*) e da MMP-9/TIMP-1 x A2M (p=0,001*) no grupo pacientes versus controles. Além disto, houve associação entre MMP-9 e HAMD21 (β= + 3,71, p= 0,028*); MMP-9 e BSI (β= + 4,07, p= 0,017*); MMP-9 e BDNF (β= + 0,19, p= 0,021*); complexo MMP-9/TIMP-1 e BDNF (r= + 0,22, p= 0,029); TIMP-1 e BDNF (β= + 0,00, p= 0,017*); TIMP-1 e S100β (β= + 0,00, p= 0,028*); IL-10 e MMP-2 (β= - 0,10, p= 0,012*); TNF-α e MMP-2 (β= + 0,07, p= 0,032*); IL-6 e A2M (β= + 14602,26, p= 0,026*); IL-6 e a razão MMP-9/TIMP-1 x A2M (β= - 4,71 x 10+09, p= 0,006*); IL-6 e BSI (β= - 4,17, p= 0,024*); TNF e BDNF (β= + 0,21, p= 0,032*); e TNF-α e S100β (β= + 79,25, p= 0,002*). Observamos também que pacientes depressivos em remissão de sintomas tiveram níveis mais altos de IL-10. Houve associação dos genótipos HL+HH no modelo dominante do polimorfismo rs2234681 do gene da MMP-9 com menor risco de pelo ao menos uma tentativa de suicídio (OR= 0,07, p= 0,007*) e do genótipo DD no modelo recessivo do polimorfismo rs3832852 do gene A2M com redução do risco de ideação suicida (β= - 7,91, p= 0,033*). Podemos concluir que os biomarcadores bioquímicos e genéticos são relevantes para detectar indivíduos geneticamente susceptíveis a desenvolver depressão e a cometer suicídio.
  • DOI: 10.11606/T.17.2021.tde-14042022-125011
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2021-12-14
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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