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Avaliação da expressão imunoistoquímica das proteínas survivina e b- catenina em queilite actínica e carcinoma epidermóide de lábio

Schussel, Juliana Lucena

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia 2007-06-22

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação da expressão imunoistoquímica das proteínas survivina e b- catenina em queilite actínica e carcinoma epidermóide de lábio
  • Autor: Schussel, Juliana Lucena
  • Orientador: Martins, Marília Trierveiler
  • Assuntos: B-Catenina; Carcinoma Epidermóide De Lábio; Queilite Actínica; Survivina; Actinic Cheilitis; B-Catenin; Squamous Cell Carcinoma Of The Lip; Survivin
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A queilite actínica é uma lesão causada pela exposição excessiva aos raios ultra-violeta (UV). Atingindo mais homens a partir da 5º década de vida e de pele clara, possuindo grande potencial de malignização, quando originará o carcinoma epidermóide de lábio, a malignidade mais comum em boca. Seu diagnóstico na maioria das vezes é tardio e quando isto ocorre sua taxa de sobrevida é de apenas 5 anos. O processo de progressão da carcinogênese está relacionado com a quebra no balanço entre os processos de proliferação/diferenciação celular e apoptose. A survivina é uma proteína com importantes funções na inibição da apoptose e progressão da mitose. Sua expressão desregulada, presente na maioria dos cânceres humanos, está relacionada a um prognóstico pobre e uma diminuição na sobrevida dos pacientes. Acredita-se que ela participe de eventos chaves na carcinogênese. Pode ser gene alvo da b-catenina, uma proteína de adesão com funções de transcrição relacionada com a via Wnt. A b-catenina presente nas junções aderentes da membrana celular junto com a caderina- E, quando livre no citoplasma é translocada para o núcleo onde faz a transcrição de gens reguladores do ciclo celular. O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão imunoistoquímica da survivina e b-catenina nas lesões de queilite actínica e carcinoma epidermóide de lábio, e relacionar a expressão das duas proteínas e a participação na carcinogênese dessa lesão. Além disso, as lesões de queilite actínica foram classificadas quanto às alterações morfológicas por duas classificações: a proposta pela OMS, 2005 e por um sistema binário de graduação proposto por Kujan et al. em 2006. Foram realizadas reações de imunoistoquímica para verificação da expressão das duas proteínas. Os resultados mostraram, para b-catenina, expressão de membrana em todos os casos e marcação citoplasmática em 85% os casos de queilite actínica e marcação nuclear em 22%. A survivina foi positiva em 42% dos casos de queilite, com padrão de marcação irregular. Os carcinomas epidermóides foram positivos em 83% dos casos para b-catenina e nenhum deles teve marcação nuclear, e foram 100% positivos para survivina. Os resultados mostram alterações nas lesões de displasia, evidenciando o potencial maligno. Mais estudos são necessários para relacionar a expressão das duas proteínas e para esclarecer o papel da survivina na carcinogênese das lesões de lábio.
  • DOI: 10.11606/D.23.2007.tde-13082007-161742
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia
  • Data de criação/publicação: 2007-06-22
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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