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Potenciais evocados auditivos de longa latência em indivíduos com apneia obstrutiva do sono

Pedreno, Raquel Meirelles

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2017-05-18

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Potenciais evocados auditivos de longa latência em indivíduos com apneia obstrutiva do sono
  • Autor: Pedreno, Raquel Meirelles
  • Orientador: Matas, Carla Gentile
  • Assuntos: Adulto; Apneia Do Sono Do Tipo Obstrutiva; Audição; Potenciais Evocados Auditivos; Cognição; Eletrofisiologia; Adult; Hearing; Electrophysiology; Cognition; Auditory Evoked Potentials; Seep Apnea Obstructive
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é uma das entidades clínicas mais encontradas na população, sendo caracterizada por obstruções parcial ou total recorrente da via aérea durante o sono, levando a hipóxia intermitente e fragmentação do sono. Suas consequências envolvem sonolência excessiva, risco de acidentes de trabalho e de trânsito, déficits cognitivos e doenças cardiovasculares. Os potenciais evocados auditivos avaliam a atividade neuroelétrica na via auditiva, fornecendo uma medida objetiva do funcionamento do sistema auditivo. Visto que as alterações cognitivas na AOS podem ser múltiplas, espera-se que os potenciais evocados auditivos de longa latência (PEALL) possam ser utilizados como uma ferramenta de avaliação nos pacientes com AOS, mostrando uma melhor compreensão dos prejuízos da AOS e auxiliando no tratamento. Objetivo: Caracterizar os potenciais evocados auditivos de longa latência em indivíduos portadores de AOS de grau leve, moderado e grave, correlacionando os achados eletrofisiológicos com a severidade do distúrbio do sono, além de comparar com os resultados obtidos em indivíduos sem AOS. Método: Participaram deste estudo 59 indivíduos, na faixa etária de 22 a 54 anos (média de 34,87 anos) e de ambos os gêneros (52 homens e 07 mulheres). Os voluntários foram divididos em quatro grupos: sem AOS, com AOS leve, com AOS moderada e com AOS grave. Todos os participantes realizaram a polissonografia (PSG) para fornecer o grau da severidade da AOS, mesmo os voluntários sem queixa para AOS, para se descartar a possibilidade de apresentar a doença. Os indivíduos também foram submetidos à avaliação audiológica convencional. Para a obtenção dos componentes P1, N1, P2, N2 e P3 do PEALL, foram utilizados dois estímulos acústicos: fala (sílabas /ba/ e /da/), e tone-burst (frequências de 1000 Hz e 2000Hz), ambos na intensidade de 75dBnNA. Foram analisadas as latências (em ms) dos componentes P1, N1, P2, N2 e P3 e as amplitudes (em uv) P1- N1, P2-N2 e P3. Resultados: No PEALL com estímulo fala, o grupo grave apresentou a menor latência no N2 (p-valor < 0,001) e para o P3, todos os grupos apresentaram maior latência na orelha direita (p-valor=0,016). Houve diferença estatisticamente significante para amplitude do P3 (p-valor=0,016), com maior amplitude para orelha esquerda em todos os grupos. No PEALL com estímulo tone burst, apenas as latências dos componentes P2 e N2 apresentaram diferença estatisticamente significante (p-valor=0,010 e p-valor= 0,010, respectivamente), com menor latência para o grupo com AOS grave. Nestes mesmos componentes, houve diferença entre as orelhas. Foi encontrada diferença na amplitude P2-N2, com menor amplitude para o grupo com AOS grave (p-valor < 0,001). Conclusão: Indivíduos com AOS apresentam um aumento progressivo da latência do componente P3 dos PEALL conforme aumento da severidade da doença para o estímulo fala, bem como uma diminuição da amplitude P2-N2 para estímulo tone-burst no grupo com AOS grave quando comparada com os demais grupos, sugerindo interferência do grau de severidade da doença nos PEALL. De uma maneira geral, indivíduos com AOS grave apresentaram latências prolongadas e amplitudes reduzidas no PEALL quando comparados com indivíduos sem AOS
  • DOI: 10.11606/D.5.2017.tde-10082017-095632
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2017-05-18
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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