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O ensino de física no Brasil nas décadas de 1960 e 1970 legislação, currículo e material didático

Maria Neuza Almeida Queiroz Yassuko Hosoume

2016

Localização: FE - Faculdade de Educação    (375.21 Q3e ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    O ensino de física no Brasil nas décadas de 1960 e 1970 legislação, currículo e material didático
  • Autor: Maria Neuza Almeida Queiroz
  • Yassuko Hosoume
  • Assuntos: FÍSICA -- ESTUDO E ENSINO; FÍSICA -- ESTUDO E ENSINO -- 1960 -- BRASIL; FÍSICA -- ESTUDO E ENSINO -- 1970 -- BRASIL; PESQUISA HISTÓRICA; CURRÍCULOS E PROGRAMAS; PROJETO EDUCACIONAL; MATERIAL DIDÁTICO
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Procurou-se resgatar parte da história do ensino de Física no Brasil nas décadas de 1960 e 1970, quando o sistema educacional se subordinava à primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação brasileira - a LDB/1961, e, posteriormente, a Lei 5.692/1971. Esta primeira LDB provocou significativas modificações no currículo escolar ao descentralizar os programas das disciplinas escolares concedendo aos Estados e suas escolas a flexibilidade para definirem seus currículos mais ajustados às suas peculiaridades; possibilitou a realização de experiências educacionais e concedeu liberdade aos autores de livros didáticos, suprimindo a obrigatoriedade de seguirem um programa oficial. A partir da análise de documentos que orientaram o currículo nas escolas (legislação educacional, propostas curriculares apresentadas pelos Estados brasileiros, propostas de ensino apresentadas por grupos de pesquisadores e Universidades e livros didáticos de expressiva repercussão) editados no período para o nível equivalente ao atual Ensino Médio, buscou-se compreender os princípios (normativos, filosóficos e didático-pedagógicos) que nortearam o ensino de Física, no contexto colocado. No que tange as propostas curriculares específicas, objetivou-se compreender, por meio de uma análise de conteúdo, as concepções de Ciência e de Educação presentes nas mesmas, adotando como direcionamento da análise duas dimensões cognitivas - Epistemológica e Educativa. Do estudo na legislação, constatou-se a contradição entre o discurso da Lei e as formas de organização curricular que concedeu pouco espaço às disciplinas científicas, incluindo a Física. Contudo, outros fatores contribuíram para alentar o ensino de Ciências promovendo a entrada de propostas inovadoras no país; propiciaram a elaboração de propostas nacionais e também refletiram no mercado editorial dos livros didáticos. (CONTINUA)
    (CONTINUAÇÃO) Das orientações curriculares específicas analisadas, os resultados revelam que as mesmas assumem diferentes visões de ciência Física: enquanto umas têm a Ciência como um processo dinâmico e de inerência experimental, ainda que alguns aspectos sejam pouco explorados, outras passam a ideia de ciência neutra, linear, ahistórica e, mesmo propondo experimentos, não enfatiza a inerência experimental da Física; priorizam os conceitos/definições e o formalismo matemático. Na perspectiva educacional, o ensino de Física no contexto estudado assumiu diferentes objetivos, tais como: apresentar ao aluno a ciência dos cientistas (transmissão de conteúdos do corpo de conhecimento da ciência/Física numa abordagem mais informativa); formar futuros cientistas e profissionais da área tecnológica e treinar para o acesso ao ensino superior. Algumas propostas assumiram o pressuposto pedagógico de conceder ao aluno uma participação mais ativa e de maior responsabilidade no seu processo de aprendizagem, e o papel do professor recolocado em uma posição mais periférica no processo educativo com a função de programar e controlar o processo de ensino. Outras permaneceram com as características do ensino tradicional, pressupondo um ensino expositivo auxiliado pelos manuais didáticos.
  • Data de criação/publicação: 2016
  • Formato: 367 p.
  • Idioma: Português

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