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O enigma da capital: a mudança do vice-reinado para o Rio de Janeiro em 1763

Silva, Daniel Afonso Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2012-04-20

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    O enigma da capital: a mudança do vice-reinado para o Rio de Janeiro em 1763
  • Autor: Silva, Daniel Afonso Da
  • Orientador: Pinto, Maria Inez Machado Borges
  • Assuntos: Administração; Portugal-Brasil; Colônia; Diplomacia; Europa; Europe; Diplomacy; Colony; Administration; Portugal-Brazil
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: O enigma da capital estuda a mudança do vice-reinado português da Bahia para o Rio de Janeiro em 1763. Contesta a tese da inevitabilidade dessa mudança. Relativiza a importância do Rio de Janeiro. Realça a importância da Bahia. Reafirma a centralidade de Lisboa na tomada de decisão. Apresenta cenários políticos e econômicos europeus e americanos do reinado do rei José e da gestão do secretário Sebastião compreendidos no período que recobre do tratado de Madrid de 1750 ao fim da guerra de sete anos em 1763. Enfatiza o concerto de alianças luso-inglesas e franco-espanholas. Acentua a influência dos diplomatas ingleses em Portugal. Reavalia a presença de enviados franceses e espanhóis em Lisboa. Recupera personagens capitais dessa diplomacia. Exibe figuras inglesas agudas e engenhosas como os embaixadores Abraham Castres e Edward Hay, os chanceleres Willian Pitt e conde de Egremont, o oficial James OHara, afamado lord Tyrawley. Expõe personalidades francesas decisivas como o conde de Merle, a madame Pompadour, o ministro Jacques ODunne, os chanceleres François-Joachim Pierre Bernis e Étienne-François Choiseul. Informa da relação conflituosa e cooperativa entre eles e os secretários do rei José. Indica a fina sintonia do secretário Sebastião com o embaixador Edward Hay. Lembra que trabalharam hand by hand durante os momentos decisivos da guerra. Reconhece a gravidade da guerra e sua difícil gestão do lado português. Relata como a onipresença de problemas europeus inviabilizou eventual participação mais ativa dos homens do rei José nas complicações americanas. Revalora a importância do governador Gomes Freire de Andrade, o conde de Bobadela. Diz de sua condição de confiado irrestrito da corte de Lisboa nas Américas. Fala de sua presença no contencioso Sacramento e de sua atuação como governador do Rio de Janeiro e do desolamento transcontinental que sua morte no início de 1763 causou. Propõe que a mudança da sede do vice-reinado para o Rio de Janeiro esteve em muito relacionada à sua morte. Leva em conta a força que o Rio de Janeiro ganhou com a exploração de ouro, mas demonstra a influência inabalável da Bahia nos séculos. Ressalta diferenças dessas duas capitanias. Defende que a decisão de mudar a capital para o Rio de Janeiro teve pouco ou nada que ver com possível capitalidade ou ainda intransponível importância adquirida pelo Rio de Janeiro. Suporta, com documentação administrativa e diplomática portuguesa, luso-brasileira, inglesa, francesa, espanhola, que houve absoluta indiferença no referente à mudança do lugar do vice-reinado no Brasil. Entende que a valorização do tema e do próprio Rio de Janeiro como capital inevitável foi construção histórico-ideológica dos séculos seguintes.
  • DOI: 10.11606/T.8.2012.tde-10032014-113107
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2012-04-20
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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