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O discurso econômico da modernidade: notas da periferia

Pato, Christy Ganzert Gomes

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2011-09-23

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    O discurso econômico da modernidade: notas da periferia
  • Autor: Pato, Christy Ganzert Gomes
  • Orientador: Arantes, Paulo Eduardo
  • Assuntos: Desenvolvimentismo; Economia Política; Modernidade Periférica; Pensamento Econômico Brasileiro; Brazilian Economic Thought; Developmentalism; Peripheral Modernity; Political Economy
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Para elucidar o lugar ocupado pela filosofia na formação e funcionamento do sistema cultural brasileiro, Paulo Arantes investigou o transplante de um conjunto de métodos e técnicas francesas, transladadas para os trópicos. Com a insolação sofrida na linha abaixo do equador, tal forma de pensar não chegou a sofrer propriamente uma desidratação, ao contrário: incorporando-se a ingredientes nacionais, como o espírito modernista, veio, sim, possibilitar uma filosofia por conta e risco. O mesmo ocorre nas artes plásticas, onde desde a chegada de Debret ao Brasil o traçado de constituição de um certo pintar em brasileiro percorre um caminho tenso entre o nosso próprio chão bruto e os ares europeus, ao que nossa paleta de cores acabou por constituir-se como forma adequada a uma sociedade onde a escravidão é moderna. Essa é, portanto, a trilha desta tese, que assume que nos outros ramos de nossa vida intelectual tal não é diferente. Nossa forma peculiar de raciocínio intelectual nosso atabalhoado típico de nação que se constrói pela deglutição do olhar estrangeiro é aqui assumida ela mesma como sintoma dos solavancos de nossa modernização periférica. E é o conceito de forma, no sentido hegelo-marxiano, o alicerce conceitual pelo qual se procura dissecar neste trabalho um ramo específico da nossa vida intelectual, qual seja o do pensamento econômico. É através dele que este trabalho procura deslindar a chave de resto imanente a todo nosso percurso de um pensar que oscila entre a crítica do processo de desenvolvimento capitalista e a própria reprodução dele mesmo, não porque haja confusão no pensar, mas justamente porque essa é a forma adequada a um capitalismo periférico que exige, junto com sua crítica, soluções de desenvolvimento e industrialização.
  • DOI: 10.11606/T.8.2011.tde-14062012-161002
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2011-09-23
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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