skip to main content
Primo Search
Search in: Busca Geral

As fontes setecentistas do romance português

Sousa, Moizeis Sobreira De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2014-06-02

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    As fontes setecentistas do romance português
  • Autor: Sousa, Moizeis Sobreira De
  • Orientador: Oliveira, Paulo Fernando da Motta de
  • Assuntos: Camilo Castelo Branco; Romance; Século Xix; Século Xviii; Camilo Castelo Branco; Novel; Xix Century; Xviii Century
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: O romance tem sido perpassado e indelevelmente marcado pelo signo da instabilidade, traço que se estende do arcabouço teórico ao engendramento e manifestação dessa forma. Não obstante essa compleição móvel, a crítica e historiografia literárias têm sedimentado o equívoco de totalizar o romance realista, mais especificamente aquele fixado na França e Inglaterra entre os séculos XVIII e XIX, como modelo acabado. No âmbito do espaço cultural português, essa abordagem tem gerado inúmeros equívocos, já que a história do romance não se processa no lado oeste da Península Ibérica como na Inglaterra, onde o surgimento de estruturas sociais tributárias do individualismo, o capitalismo industrial e a ética protestante repercutem na forma como os suportes ficcionais são forjados. Também não se desenrola tal como na França, onde os processos históricos resultantes da Revolução Francesa consolidam o estiolamento do Ancien Régime e fomentam as bases de uma matriz cultural calcada na mundividência burguês-liberal. A aplicação dessa abordagem impossibilita considerar as questões específicas e os caracteres que o romance adquire no processo de elaboração estética das contingências inerentes ao espaço cultural lusitano. Além disso, traz como consequência ignorar a produção romancística portuguesa do século XVIII, tida como inexistente, uma vez que não corresponde ao modelo referido. Essa ideia, no entanto, revela-se sem fundamento. Não só existem romancistas portugueses nesse período, como eles exercem influências sobre os escritores conterrâneos que se ocupam dessa forma no século XIX, como comprovam diversos romances de Camilo Castelo Branco, responsáveis pela recuperação de diversas narrativas pátrias setecentistas
  • DOI: 10.11606/T.8.2014.tde-01102014-150424
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2014-06-02
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.