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Manutenção de uma faixa de eucaliptos para proteção da borda de um fragmento florestal

Márcio Irias do Nascimento Fabio Poggiani

2008

Localização: CENA - Cent. En. Nuclear na Agricultura    (Referência 12185 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Manutenção de uma faixa de eucaliptos para proteção da borda de um fragmento florestal
  • Autor: Márcio Irias do Nascimento
  • Fabio Poggiani
  • Assuntos: EUCALIPTO; IMPACTOS AMBIENTAIS; MANEJO FLORESTAL; MEIO AMBIENTE; PROTEÇÃO FLORESTAL
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Programa Interunidades em Ecologia Aplicada ESALQ/CENA
  • Descrição: Um dos maiores desafios da atualidade é encontrar o equilíbrio entre as ações antrópicas e o meio ambiente, a chamada "sustentabilidade". O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da manutenção, durante a exploração florestal, de três linhas de eucaliptos ao redor de um fragmento florestal, como proteção contra os efeitos de borda decorrentes das atividades silviculturais. Para avaliar o efeito da faixa protetora foram analisadas alterações microclimáticas, compactação do solo, danos mecânicos às plantas nativas e dinâmica da comunidade vegetal em regeneração. Para isto foram comparados dois tratamentos: no Tratamento 1 foram mantidas três linhas de eucaliptos ao longo da borda da floresta numa extensão de 300 m, quando da ocasião do corte raso do talhão eucalipto adjacente ao fragmento. O tratamento 2 consistiu de um controle, em que não foram mantidas as linhas de eucalipto, ou seja, foi efetuado o corte raso até a borda do fragmento, como se pratica usualmente. Para cada tratamento foram instalados três transectos, perpendiculares à borda do fragmento, estendendo-se por 30 m para o interior do fragmento e 30 m para o interior do plantio de eucalipto. Em sete pontos de cada um dos transectos, foram coletados dados de luminosidade, temperatura e umidade relativa do ar. Os pontos externos situavam-se a trinta, vinte e dez metros da borda do fragmento adentrando a área de eucalipto, um ponto intermediário localizado no limite exato entre o
    eucaliptal e a área comercial e fragmento.Outros pontos de amostragem foram localizados a dez, vinte e trinta metros para o interior do fragmento. Os dados foram coletados no período da manhã, no meio do dia e no período da tarde, totalizando 126 medições, sendo três por ponto e nove amostras por distância para cada tratamento. A coleta de dados foi realizada mensalmente, durante oito meses. A densidade do solo ) foi verificada nas mesmas distâncias em que foram avaliados os danos indiretos. Nos dois tratamentos foram observados todos os danos causados pelas operações de colheita e silvicultura ao longo dos seiscentos metros em que foram aplicados os dois tratamentos. As modificações microclimáticas decorrentes da retirada total do eucalipto foram classificadas como danos indiretos. A destruição de plantas nativas durante a exploração do eucalipto e a compactação do solo foram considerados danos diretos. Avaliaram-se também as diferenças na comunidade vegetal na borda do fragmento com e sem as faixas de eucalipto, para verificar possíveis benefícios da faixa protetora sobre as plantas em regeneração. Para isto foram instaladas 10 parcelas por tratamento. Verificou-se que com a manutenção das linhas de eucalipto são consideravelmente reduzidos os efeitos de borda, especialmente os danos mecânicos à floresta. A comunidade vegetal nativa em regeneração ao longo da borda do fragmento é mais abundante e diversificada quando se mantêm as três linhas de eucalipto.
    As modificações microclimáticas após a exploração florestal, em geral, são mais intensas sem a manutenção da faixa protetora
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: 80 p il.
  • Idioma: Português

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