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Predição do risco individual de metástase linfática e hematogênica em função da intensidade da linfangiogênese no tumor carcinóide típico broncopulmonar

Laloni, Mariana Tosello

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2008-08-05

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Predição do risco individual de metástase linfática e hematogênica em função da intensidade da linfangiogênese no tumor carcinóide típico broncopulmonar
  • Autor: Laloni, Mariana Tosello
  • Orientador: Campos, José Ribas Milanez de
  • Assuntos: Vasos Linfáticos; Neoplasias Brônquicas/Classificação; Metástase Neoplásica; Marcadores Biológicos De Tumor/Classificação; Tumor Carcinóide/Classificação; Tumores Neuroendócrinos/Classificação; Linfagiogênese; Fatores De Risco; Carcinoma Neuroendócrino/ Classificação; Risk Factor; Tumour Biomarkers/Classification; Neuroendocrine Tumors/Classification; Neuroendocrine Carcinoma/Classification; Metastasis; Lymphatic Vessel; Linphangiogeneses; Carcinoid Tumors/Classification; Bronquial Neoplasms/Classification
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Os tumores carcinóides típicos broncopulmonares são proliferações de células neuroendócrinas. Foram consideradas como adenomas e acreditava-se que não tinham potencial para disseminação hematogênica e linfática. Porém, a ocorrência de metástase linfática e hematogênica acontece em um quinto dos indivíduos acometidos por essa patologia. A variação no comportamento clínico dos carcinóides broncopulmonares torna imperativa a realização de pesquisas que visem à melhor compreensão dessa doença. É fundamental determinar a agressividade e o risco individual da ocorrência de metástase linfática e hematogênica para que se possa oferecer um tratamento individualizado para cada binômio doente-doença. A classificação atual divide os tumores carcinóides, conforme o grau histológico de malignidade em típico e atípico, agrupando as neoplasias de acordo com o índice mitótico, relação volumétrica núcleo/citoplasma, presença ou ausência de necrose, pleomorfismo nuclear e invasão vascular. Esta análise, porém, é realizada em espécimes histológicos corados pela hematoxilina-eosina, técnica tradicional consagrada, mas que não permite avaliar processos biomoleculares relacionados ao potencial maligno das células que já podem estar presentes e não serem detectados pelo método. Em tumores carcinóides vários estudos já foram realizados na tentativa de identificar o potencial proliferativo de células que ainda não apresentam figuras de mitose, como PCNA, p53, Ki-67, o processo apoptótico (Bcl-2, Bax e Bak), fibras do sistema colágeno e elástico e angiogênese. Entretanto, a linfangiogênese nunca foi estudada. Na última década várias moléculas funcionais e constitucionais que são expressas especificamente nas células do endotélio ou nos podócitos dos vasos linfáticos foram identificadas, como o VEGF-C, VEGFR-3 e o LYVE-1, possibilitando a melhor compreensão da linfangiogênese. Estudamos a imunomarcação dessas estruturas no carcinóide típico. Pela primeira vez no Brasil, a quantificação de vasos linfáticos foi realizada usando o LYVE1 como marcador. Apesar do uso de vários bloqueios de sítios inespecíficos não foi possível quantificar a expressão do VEGF-C e VEGFR-3 em carcinóides típicos, pois não encontramos controle interno negativo. Houve diferença significante entre as médias da idade em relação ao gênero. Não houve diferença significante entre as médias do diâmetro e número de linfonodos acometidos em relação ao gênero. Em relação ao grupo com e sem metástase encontramos difenca significante em relação ao diâmetro e ao comprometimento da margem. Não houve diferença da mediana do número de vasos linfáticos corados por mil células entre os grupos sem e com metástase linfática. Por regressão logística identificamos o diâmetro do tumor primário como uma variável independente preditiva do risco de metástase hematogênica e o diâmetro do tumor primário e a localização central ou periférica como variáveis independentes preditivas do risco de qualquer metástase (linfática ou hematogênica). O número de vasos linfáticos corados por mil células não foi identificado pelo modelo de regressão logistica como uma variável independente preditiva do risco individual de metástase linfática. Conclui-se que há correlação do diâmetro do tumor com o potencial de metástase hematogênica e há correlação entre diâmetro e localização do tumor primário e a ocorrência de metástase linfática ou hematogênica. A quantificação da imunoexpressão do LYVE-1 não demonstrou correlação. Outras técnicas devem ser estudadas e empregadas para identificar a importância da linfangiogênese no carcinóide típico.
  • DOI: 10.11606/T.5.2008.tde-14102008-154346
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2008-08-05
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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