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Organização do trabalho e saúde dos trabalhadores: estudo com bancários do município de Uberaba-MG

Silva, Juliana Lemos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2009-10-02

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Organização do trabalho e saúde dos trabalhadores: estudo com bancários do município de Uberaba-MG
  • Autor: Silva, Juliana Lemos
  • Orientador: Navarro, Vera Lucia
  • Assuntos: Bancários; Saúde Do Trabalhador; Doenças Ocupacionais; Reestruturação Produtiva; Organização Do Trabalho; Productive Reorganization; Organization Of Work; Occupational Illnesses; Bank Clerks; Worker´S Health
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: SILVA, Juliana Lemos. Organização do trabalho e saúde dos trabalhadores: estudo com bancários do município de Uberaba-MG, 2009, 170 p. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo/FMRP/USP, Departamento de Medicina Social. O setor bancário brasileiro passou por intenso processo de transformação nas últimas décadas e ocupou posição de liderança na incorporação de novas tecnologias e inovações organizacionais. A reestruturação produtiva observada no setor objetivou ajustá-lo às novas formas de acumulação capitalista: a intensa informatização do trabalho bancário e outras mudanças estruturais do setor afetaram não apenas a natureza dos produtos, mas também o próprio comportamento dos mercados, o que resultou em mudanças significativas nas condições de trabalho e, consequentemente, na saúde dos trabalhadores. Este estudo teve por objetivo investigar as condições de trabalho dos bancários de uma instituição privada em Uberaba, MG, Brasil, na tentativa de identificar em que medida as mudanças na organização do trabalho interferiram em sua saúde. A coleta de dados se deu através de entrevistas gravadas com onze bancários pertencentes a diferentes níveis hierárquicos, de ambos os sexos, e os critérios de inclusão adotados foram: a. que o entrevistado tivesse vínculo empregatício com a instituição quando da realização da pesquisa e, b. que metade dos entrevistados tivesse, no mínimo, dez anos de carreira na instituição. Os contatos com os trabalhadores foram mediados pelo sindicato da categoria. A reconstituição do processo de trabalho, na perspectiva dos bancários, denuncia que além de adoecimentos de ordem física, como as doenças ocupacionais diretamente relacionadas à intensificação do ritmo de trabalho, ocorreram também o aumento da incidência do sofrimento mental e a perda da identidade e da valorização profissional, em decorrência das novas exigências da profissão. A maioria dos entrevistados, independente de seu tempo de contratação, afirmou que o trabalho bancário perdeu seu status. Predominaram nos depoimentos sentimentos de frustração e insegurança em relação à carreira. Os dados revelaram também preocupação com a pressão psicológica sofrida, principalmente no que se refere ao cumprimento de metas. Expressões como desgaste mental, estresse, depressão, pressão psicológica, medo, incerteza e insegurança estiveram presentes na maioria dos depoimentos.
  • DOI: 10.11606/D.17.2009.tde-28102009-153913
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2009-10-02
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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