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Deficiência hídrica em plantas de soja em função da época de aplicação do estresse hídrico e presença de protetor térmico nas folhas

Conceição, Ana Michele Pereira Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 2023-06-26

Acesso online

  • Título:
    Deficiência hídrica em plantas de soja em função da época de aplicação do estresse hídrico e presença de protetor térmico nas folhas
  • Autor: Conceição, Ana Michele Pereira Da
  • Orientador: Dourado Neto, Durval
  • Assuntos: Glycine Max; Deficit Hídrico; Estresse Térmico; Protetor Térmico; Glycine Max; Thermal Protector; Thermal Stress; Water Deficit
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Uma das culturas agrícolas mais importantes no Brasil, e no mundo, é a da soja. A soja é uma cultura anual, que hoje em dia é cultivada em diversas regiões do mundo. Tem alto teor de proteínas, sais minerais, de gorduras e vitaminas, e contribui com a alimentação de muitas pessoas, é usada na indústria e tem importante valor na alimentação animal. A disponibilidade de água tem grande papel na produtividade da soja, sendo importante nos primeiros estágios, germinação e emergência, pois afeta a uniformidade e a população de plantas. Já na fase reprodutiva, falta de água pode interferir no peso dos grãos, encurtar o florescimento, e causar abortamento de flores. Na cultura de soja, a demanda por água cresce de acordo com o desenvolvimento das plantas, sendo imprescindível na fase de enchimento dos grãos. Este trabalho teve como objetivo estudar o desempenho de plantas de soja em resposta a diferentes níveis de estresse hídrico, com diferentes durações, aplicados nas fases vegetativa e reprodutiva, com e sem o uso de protetor térmico nas folhas, bem como determinar se plantas com o uso de protetor térmico obtiveram maior tolerância ao estresse hídrico e observar se a época de aplicação do protetor térmico interferiu na referida tolerância ao estresse hídrico. O experimento se caracterizou como delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 3 x 2 com 3 repetições. Os tratamentos foram caracterizados da seguinte forma: quatro manejos de irrigação, com diferentes lâminas de irrigação, sendo reposição de 100% da evapotranspiração potencial da cultura (ETc) (100% ETc), reposição de 75% da evapotranspiração potencial da cultura (75% ETc), reposição de 50% da evapotranspiração potencial da cultura (50% ETc) e reposição de 25% da evapotranspiração potencial da cultura (25% ETc) (respectivamente L100, L75, L50 e L25); três épocas de aplicação do estresse hídrico, no estádio fenológico vegetativo (V6), estádio fenológico reprodutivo no início da floração (R1) e estádio fenológico reprodutivo na fase de enchimento de grãos (R5); e o uso de protetor térmico nas folhas de soja (CP) e a não utilização de protetor térmico nas folhas de soja. Houve diferença estatística significativa entre os tratamentos com diferentes lâminas de irrigação nos componentes: altura de plantas (A), diâmetro do caule (D), número de nós por planta (NNP), número total de vagens por planta (NVP), massa de cem grãos (MCG), produtividade de grãos (PROD), área foliar (AF) e índice de colheita (IC). Foi observada diferença estatística significativa entre as diferentes épocas de aplicação do estresse hídrico, nos seguintes componentes: altura de plantas (AP), diâmetro do caule (D), número de nós por planta (NNP), número total de vagens por planta (NVP), massa de cem grãos (MCG), produtividade de grãos (PROD), área foliar (AF) e índice de colheita (IC). Não foi observada diferença estatística nos tratamentos com e sem protetor solar nas folhas de soja, em nenhum dos componentes. Houve diferença estatística entre as quatro lâminas de irrigação analisando os resultados de fotossíntese (A) e transpiração (E), os valores de condutância estomática (gs) foram estatisticamente iguais, apenas, nas lâminas de irrigação L75 e L50, os valores de iEUA foram estatisticamente iguais em L100, L75 e L50. Foi observado no trabalho que o uso de protetor térmico, a base de carbonato de cálcio, não apresentou diferença significativa quando analisado os tratamentos com diferentes lâminas de irrigação e aplicado nas fases vegetativa e reprodutiva. Portanto, o uso dessa agroquímico não influencia os componentes de crescimento e produtividade, nem os parâmetros fisiológicos. Pode-se concluir que quanto mais severo o estrese hídrico, menores serão os valores das variáveis de produtividade, crescimento e as características fisiológicas são afetadas negativamente.
  • DOI: 10.11606/D.11.2023.tde-03082023-092434
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 2023-06-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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