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Sobre aquilo que um dia chamaram corpo: corporalidade nas ambiências digitais

Oliveira, Danilo Patzdorf Casari De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes 2017-08-31

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Sobre aquilo que um dia chamaram corpo: corporalidade nas ambiências digitais
  • Autor: Oliveira, Danilo Patzdorf Casari De
  • Orientador: Felice, Massimo di
  • Assuntos: Comunicação; Corpo; Sexo Virtual; Tecnologia Digital; Body; Communication; Digital Technology; Virtual Sex
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação
  • Descrição: Esta dissertação aborda as transformações que a tecnologia digital está operando sobre aquilo que um dia chamaram corpo. Nossa atual capacidade de perceber, interagir e intervir em múltiplos espaços sem nos deslocarmos fisicamente revela que já ingressamos coletivamente em uma nova condição da experiência corporal nas redes digitais. Isto é, a crescente participação das tecnologias mecânicas, elétricas e digitais no nosso cotidiano inaugurou sensações e assim transformou o estatuto e as condições do corpo, instaurando o que chamaremos corporalidades reticulares. Nesta perspectiva, os dualismos que arregimentaram a modernidade (mente/corpo, animal/humano, público/privado, natureza/cultura) são depostos, anunciando uma época em que não há mais aquele abismo ontológico que separou o humano da tecnologia. Deste modo, o objetivo desta dissertação é discutir o estatuto e a condição do corpo na época das redes digitais para abrir nossa percepção para uma realidade insuficientemente compreendida pela palavra corpo. Por isso, a justificativa desta pesquisa se dá pela urgência em compreendermos de que maneira a tecnologia digital está criando, retificando ou ressaltando atributos corporais anteriores e contemporâneos ao advento da comunicação digital em rede. Para tanto, a indisciplina própria ao corpo foi aqui utilizada como metodologia de pesquisa, atravessando irresponsavelmente diversos campos das ciências humanas, na tentativa de contemplar conceitualmente a complexidade de um assunto inapreensível enquanto \"objeto de pesquisa\". Analisando as ambiências digitais e o chamado \"sexo virtual\", concluiremos que àquele corpo natural, individual e sensível aos estímulos orgânicos do seu entorno, impõe-se agora um corporalidade reticular, sem centro nem periferia, capaz de sentir a miríade de estímulos transorgânicos, semióticos e sintéticos que a atravessam no contexto digital e fora dele.
  • DOI: 10.11606/D.27.2017.tde-27092017-093410
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes
  • Data de criação/publicação: 2017-08-31
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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