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Caracterização do perfil da resposta inflamatória no tecido adiposo perivascular associada à doença arterial coronariana: um estudo de autópsia

Itáo, Daniela Souza Farias

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2022-10-31

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Caracterização do perfil da resposta inflamatória no tecido adiposo perivascular associada à doença arterial coronariana: um estudo de autópsia
  • Autor: Itáo, Daniela Souza Farias
  • Orientador: Suemoto, Claudia Kimie
  • Assuntos: Tecido Adiposo; Aterosclerose; Macrófagos; Doença Da Artéria Coronariana; Inflamação; Linfócitos; Macrophage; Lymphocyte; Inflammation; Coronary Artery Disease; Atherosclerosis; Adipose Tissue
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: Inflamação no tecido adiposo perivascular (TAP) foi associada com a aterosclerose coronariana em estudos prévios. O aumento da densidade de linfócitos B CD20+ e macrófagos CD68+ no TAP periplaca se correlacionou com a porcentagem de obstrução arterial. A densidade dos macrófagos CD68+ no TAP periplaca foi maior nas regiões adjacentes às placas de ateroma instáveis. Entretanto, não foi encontrada associação com linfócitos T CD3+. Há resultados controversos de qual é o fenótipo predominante dos macrófagos polarizados no TAP associado com a aterosclerose. Não há estudos sobre a associação entre as linhagens Th1 e Treg no TAP e aterosclerose coronariana em humanos, bem como a investigação com placas instáveis. Objetivo: Investigar a associação do perfil da resposta inflamatória no TAP adjacente às placas ateroscleróticas de artérias coronárias e comparar o perfil desta resposta inflamatória com o TAP adjacente à artéria coronária sem aterosclerose e distal às placas (TAP controle) utilizando material de autópsia. Método: As artérias coronárias principais foram removidas do coração com o TAP adjacente. A placa aterosclerótica com maior obstrução ou com sinais de instabilidade foram amostradas, assim como o seguimento sem lesão macroscópica e distal a outras placas. Lesões instáveis tiveram preferência às lesões estáveis. Nestas amostras, realizamos as medidas morfométricas, medimos a área dos componentes da placa aterosclerótica e classificamos as placas em estáveis ou instáveis. Os macrófagos polarizados (M1 CD11c+ e M2 CD206+ ) e alinhagem dos linfócitos T (Th1 CD4+CXCR3+ e Tregs CD45RO+FoxP3+) foram identificados e quantificados com técnica de imuno-histoquímica simples e de dupla marcação. As correlações foram testadas com modelos de regressões ajustadas para erros padrões robustos para medidas repetidas e para possíveis fatores de confusão. Resultados: Em 319 amostras de artérias e TAP de 82 indivíduos (média de idade de 69,0±14,4 anos e 50% homens), encontramos que o aumento de macrófagos M1 no TAP periplaca aumentou 1,95 vezes o risco de trombo [p=0,03]. O perfil pró-inflamatório correlacionou com componentes relacionados à desestabilização (M1: diminuição da capa fibrosa [p=0,006], aumento de lipídio [p=0,01] e maior número de vasa vasorum [p=0,01]; Th1: menor tamanho de placa [p=0,02], diminuição de calcificação [p=0,02], maior número de vasa vasorum [p=0,03]). O perfil anti-inflamatório se associou com componentes de placa relacionados às placas avançadas e estáveis (M2 e Treg, respectivamente: aumento da placa [p=0,02; p<0,001] e aumento da calcificação [p=0,03; p=0,005]). Linfócitos Treg também se associaram com componentes em placas instáveis: diminuição de colágeno [p=0,001] e aumento de necrose [p=0,005]. Encontramos um aumento de M1 no TAP periplaca em comparação com o TAP controle associado ao aumento de colágeno [p=0,03] e M2 foi maior no TAP periplaca em associação com a espessura íntima-média [p=0,02]. Conclusão: Encontramos um predomínio do perfil pró-inflamatório, mediado principalmente por macrófagos M1. O perfil pró-inflamatório no TAP periplaca se associou com componentes de placa de aterosclerose relacionados à desestabilização. O perfil anti-inflamatório teve a maioria das associações com componentes de placa de aterosclerose relacionados à estabilização e lesões crônicas, exceto pelos linfócitos Treg, que também se associaram com componentes relacionados à desestabilização em placas instáveis. A inflamação no TAP foi heterogênea com maior inflamação no TAP adjacente às artérias coronárias com aterosclerose
  • DOI: 10.11606/T.5.2022.tde-16022023-120125
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2022-10-31
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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