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De Pero Vaz de Caminha a Menotti Del Picchia alguns motivos edênicos na literatura de viagens dos séculos XVI e XVII e no modernismo

Marlene Sturari Eduardo de Almeida Navarro

2006

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (Disponível apenas online )(Acessar)

  • Título:
    De Pero Vaz de Caminha a Menotti Del Picchia alguns motivos edênicos na literatura de viagens dos séculos XVI e XVII e no modernismo
  • Autor: Marlene Sturari
  • Eduardo de Almeida Navarro
  • Assuntos: Menotti del Picchia 1892-1988; LITERATURA BRASILEIRA (CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO); LITERATURA DE VIAGENS -- SÉCULO 16 - 17; MODERNISMO (LITERATURA)
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Este trabalho relaciona alguns dos motivos edênicos que, a partir do mito da Idade de Ouro da humanidade apresentado por dois poetas da Antigüidade Clássica, Virgílio e Ovídio, que vai-se mesclar, na Idade Média, à descrição católica do Jardim do Éden e serão retomados com o descobrimento da América, repercutindo na colonização do Brasil, onde sua chama, ainda que débil, se mantém. Eles ressurgem no século XX, nomeadamente nos romances de Menotti Del Picchia: A filha do Inca e Kalum, o mistério do sertão.Obras de ficção científica, produzidas num período de efervescência do gênero, entremeadas de elementos fantásticos presentes no imaginário do sertão amazônico brasileiro, tais romances de Menotti Del Picchia afirmam a permanência entre nós dos ditos mitos. O Paraíso Terreal existe e está no Novo Mundo, particularmente em terras brasileiras, com suas águas rejuvenecedoras da provável fonte da juventude e com seus tesouros incalculáveis localizados no Eldorado. Tudo isso guardado e defendido por seres fabulosos, ente os quais as Amazonas guerreiras.Como conseqüência, vemos a alusão insistente à fertilidade, abundância e exuberância das terras brasileiras, com a diversidade de sua fauna e flora, à longevidade saudável de seus habitantes, à inocência da nudez dos primitivos moradores deste paraíso, à busca sôfrega pelas riquezas da Lagoa das Esmeraldas, do ouro e da prata no interior do continente e às índias guerreiras que pelejam ao longo de um rio, imediatamente
    associadas às Amazonas gregas, cuja força de comparação batizou tal rio e a região onde teriam sido vistas pelos primeiros conquistadores.Com os espanhóis, numa coloração mais viva, e mais esmaecida com os portugueses, essas peculiaridades não deixam de ser constantemente mencionadas ao longo dos primeiros séculos da exploração e colonização do novo continente, muitas ) delas ora alimentadas, ora acrescidas pelo testemunho - que lhes dá maior credibilidade - dos donos e conhecedores das novas terras: os índios americanos.Esses mitos redivivos estarão presentes ainda em nossa cultura no século XX, como comprovam os dois romances de Menotti Del Picchia aqui estudados
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 132 p.
  • Idioma: Português

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