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Estudo longitudinal da via auditiva periférica e central em indivíduos com leucemia linfóide aguda

Vosgrau, Jéssica Sales

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2023-02-02

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo longitudinal da via auditiva periférica e central em indivíduos com leucemia linfóide aguda
  • Autor: Vosgrau, Jéssica Sales
  • Orientador: Matas, Carla Gentile
  • Assuntos: Audição; Testes Auditivos; Metotrexato; Tratamento Farmacológico; Eletrofisiologia Leucemia-Linfoma Linfoblástico De Células Precursoras; Criança; Hearing; Electrophysiology Leukemia-Lymphoblastic Precursor Cell Lymphoma; Methotrexate; Pharmacological Treatment; Child; Hearing Tests
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: INTRODUÇÃO: A Leucemia Linfoide Aguda (LLA) é uma neoplasia maligna e o tipo mais comum de câncer infantil. Dentre os medicamentos utilizados, alguns são considerados ototóxicos e/ou neurotóxicos, que podem provocar alterações auditivas, do órgão vestibular da orelha interna e comprometer a via auditiva até o sistema nervoso central. OBJETIVO: Caracterizar a via auditiva periférica e central em indivíduos com LLA e comparar os resultados das avaliações antes e durante o tratamento quimioterápico. MÉTODO: Participaram do estudo 17 sujeitos com LLA, em tratamento no Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (ITACI), sete do gênero masculino e 10 do gênero feminino, divididos em duas faixas etárias, 3 a 6 anos e 7 a 16 anos. Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), foram submetidos à: avaliação audiológica periférica por meio da Audiometria Tonal Liminar (ATL), Logoaudiometria, Medidas de Imitância Acústica (MIA) e Audiometria de Altas Frequências (AAF); avaliação audiológica central por meio do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) e do Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência (PEALL). RESULTADOS: Na ATL nenhum dos participantes apresentaram resultados alterados. Com relação à timpanometria, na faixa etária de 3 a 6 anos 18,18% tiveram resultados alterados na segunda avaliação, sendo que o tipo C foi o mais frequente (100% à direita e à esquerda). Na pesquisa dos reflexos acústicos, um indivíduo de cada faixa etária apresentou reflexo acústico ipsilateral ausente. Na AAF, um indivíduo (16,67%) obteve resultado alterado. Em relação ao PEATE, na faixa etária de 3 a 6 anos, observou-se alteração em 45,45% dos indivíduos na primeira avaliação, e 63,64% dos indivíduos na segunda avaliação. Para a faixa etária de 7 a 16 anos, observou-se alteração em 33,33% dos indivíduos na primeira avaliação, e 16,67% dos indivíduos na segunda avaliação. Quanto ao PEALL, o grupo mais acometido foi a faixa etária de 3 a 6 anos, com aumento de latência do componente P1 em 45,45% dos indivíduos na primeira avaliação, e 70% dos indivíduos na segunda avaliação. CONCLUSÃO: Neste estudo, na avaliação audiológica comportamental não foi identificada perda auditiva em indivíduos com LLA. No PEATE, a faixa etária mais acometida por alterações foi a de indivíduos de 3 a 6 anos, com maior comprometimento da via auditiva em tronco encefálico baixo, tanto na primeira quanto na segunda avaliação. No PEALL, o componente P1 foi o que mais apresentou comprometimento para a faixa etária de 3 a 6 anos, e os componentes P2 e N2 foram os que mais apresentaram comprometimento para a faixa etária de 7 a 16 anos, principalmente na segunda avaliação
  • DOI: 10.11606/D.5.2023.tde-30052023-154653
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2023-02-02
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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