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Estudo anatômico do espaço interescalênico, sua relação com o plexo braquial e as variações em sua área de acordo com biotipo brasileiro

Zaccariotto, Monise

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2023-06-14

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo anatômico do espaço interescalênico, sua relação com o plexo braquial e as variações em sua área de acordo com biotipo brasileiro
  • Autor: Zaccariotto, Monise
  • Orientador: Siqueira, Mario Gilberto
  • Assuntos: Anatomia; Síndrome Do Desfiladeiro Torácico; Plexo Braquial; Neuropatias Do Plexo Braquial; Nervos Periféricos; Cadáver; Cadaver; Brachial Plexus Neuropathies; Peripheral Nerves; Brachial Plexus; Anatomy; Thoracic Outlet Syndrome
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: o trígono interescalênico (TIE) é uma região anatômica que alberga estruturas neurovasculares, sendo o plexo braquial seu principal componente. O TIE é um espaço dinâmico tendo influência do biotipo em sua área. Diversas patologias podem decorrer em consequências das variações anatômicas na região, a Síndrome do Desfiladeiro Torácico neurogênica verdadeira é uma das mais importantes, levando o paciente a apresentar dores crônicas e sequelas motoras irreversíveis nas mãos. Objetivo: analisar em uma amostra de espécime brasileira o espaço interescalênico, sua formação, variações, componentes e sua relação com o biotipo estudado. Métodos: 48 cadáveres não fixados foram dissecados no Serviço de Verificação de Óbito da capital (SVOC). Foi mensurado inicialmente o ângulo de Charpy para determinação do biotipo (maior que 90° brevilíneo, igual a 90° normolíneo e menor que 90° longilíneo), posteriormente realizou-se diversas mensurações com auxílio de um paquímetro da região do TIE. Resultado: nas mensurações verificou-se que o ângulo de Charpy foi, em média, de 99,5°. Levando em consideração o biotipo, observou-se que 62,5% dos cadáveres eram brevilíneos, 29,2% eram longilíneos e 8,3% eram normolíneos. A área média do trígono interescalênico foi de 107,5 mm² (± 71,0), apresentando variação de acordo com o biotipo do espécime: no normolíneo foi de 87,9 mm² (± 48,6), no brevilíneo 148,9 mm² (± 52,0) e no longilíneo 24,4 mm² (±11,6). Verificou-se que o ângulo de Charpy, a distância entre a primeira costela e C8 e a espessura da inserção do EA são as variáveis com associação independente à área do trígono. Quanto maior o ângulo de Charpy, maior a área do trígono. Quanto maior a distância primeira costela e C8, maior a área do trígono. Quanto maior a espessura do MEA, menor a área do trígono. Conclusão: por meio desse estudo anatômico pode-se comprovar que o biotipo possui uma influência direta na área do TIE, assim como na disposição de suas estruturas e na formação desse espaço, possuindo uma relação importante com a Síndrome do Desfiladeiro Torácico. Por meio dos dados obitidos poder-se-á, pelos exames de imagem detalhados, auxiliar no diagnósticos dessas patologias que aindam são um desafio na cirurgia de nervos periféricos
  • DOI: 10.11606/D.5.2023.tde-26092023-155014
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2023-06-14
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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