skip to main content

Febre amarela: pesquisa de polimorfismos do INF- e associação com o desfecho da doença

Ferrara, Jady Tamaio Guedes

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2023-02-15

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Febre amarela: pesquisa de polimorfismos do INF- e associação com o desfecho da doença
  • Autor: Ferrara, Jady Tamaio Guedes
  • Orientador: Kalil Filho, Jorge Elias
  • Assuntos: Fator Regulador De Interferon 3; Febre Amarela; Susceptibilidade Genética; Resistência; Polimorfismo De Nucleotídeo Único; Polimorfismo Genético; Resistance; Polymorphism Single Nucleotide; Polymorphism Genetic; Interferon Regulatory Factor 3; Genetic Susceptibility; Yellow Fever
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A Febre Amarela é uma doença infecciosa, não contagiosa, transmitida por vetores artrópodes, cujo agente etiológico é um arbovírus do gênero Flavivirus. Como em outras doenças infecciosas, o vírus da Febre Amarela desencadeia amplas manifestações clínicas que podem variar desde uma infecção assintomática até a doença fatal. Já se é sabido que polimorfismos em genes da resposta imunológica inata, podem estar associados ao controle da carga viral e os IFN do tipo III podem regular a resposta inflamatória de células da imunidade inata. A falta na descrição de variantes em humanos que possam estar envolvidas no curso da doença é notável. Nosso objetivo foi identificar os polimorfismos genéticos associados à via de IFN-III capazes de interferir na resposta efetiva contra o vírus da Febre Amarela, conferindo maior resistência ou susceptibilidade à doença em humanos. Com uma coorte de 194 amostras, realizamos a genotipagem dos SNPs de IFN- (rs11881222 e rs4803217) por RT-PCR. Após as análises, observamos que para ambos os SNPs estudados ao carregar o alelo variante G as chances de infecção para Febre Amarela são estatisticamente maiores. Dentro do grupo de infectados, o sexo masculino é estatisticamente mais atingido dentro da nossa coorte e os indivíduos não vacinados possuem maiores chances de infecção para a cepa selvagem. Com relação aos possíveis desfechos da doença, a vacinação é um fator de resistência para a sobrevivência da coorte estudada e os idosos são mais protegidos contra a doença quando comparados aos outros grupos etários, enquanto que os pretos são mais suscetíveis a infecção por Febre Amarela. A descrição de SNPs suscetíveis às complicações decorrentes da infecção viral, podem auxiliar na identificação de casos leves e graves, assim, norteando as decisões médicas e trazendo agilidade e prioridade no tratamento ao doente
  • DOI: 10.11606/D.5.2023.tde-30052023-150453
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2023-02-15
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.