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Sintomas psicóticos em uma amostra comunitária de idosos sem demência da cidade de São Paulo: incidência e fatores de risco

Soares, Walter Barbalho

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2017-06-30

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Sintomas psicóticos em uma amostra comunitária de idosos sem demência da cidade de São Paulo: incidência e fatores de risco
  • Autor: Soares, Walter Barbalho
  • Orientador: Elkis, Helio
  • Assuntos: Transtornos Psicóticos/Sintomas; Incidência; Idosos Sem Demência; Fatores De Risco; Epidemiologis; Comunidade; Epidemiology; Elderly; Incidence; Psychotic Symptoms; Risk Factors; Community Sample
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Pouco se sabe sobre a presença de sintomas psicóticos em idosos sem diagnóstico de demência, levando a dificuldades no esclarecimento da etiologia, na ausência de informações quanto a possíveis diagnósticos e no manejo clínico. Os estudos sobre a incidência de sintomas psicóticos nessa população são ainda mais escassos e limitados. Os dados disponíveis na literatura são todos provenientes de estudos em populações de países desenvolvidos. A prevalência de sintomas psicóticos em idosos sem diagnóstico de demência varia de 0,9 a 10,5%, já a incidência na literatura varia entre 4,8 e 8,0%. É possível especular sobre alguns fatores de risco para o desenvolvimento de sintomas psicóticos em indivíduos sem demência: idade avançada, gênero feminino, comprometimento sensorial, pior desempenho cognitivo, isolamento social, pior funcionalidade. Dados recentes sugerem os sintomas psicóticos como uma expressão prodrômica da demência, devido a sintomas como alucinações, delírios e ideação paranoide estarem associados ao aumento da incidência de demência no acompanhamento, à maior presença deles à medida que a faixa etária sobe e à menor média no escore do Miniexame do Estado Mental (MEEM) em indivíduos com tais sintomas. Objetivamos determinar a incidência de sintomas psicóticos, correlacioná-los com características clínicas e estabelecer uma taxa de conversão em idosos sem comprometimento cognitivo. Este estudo foi realizado em uma amostra de idosos de comunidade de São Paulo, sendo a amostra inicial composta por 1.125 indivíduos acima de 60 anos. Destes, 547 foram reavaliados em 2011 e submetidos ao mesmo protocolo inicial. Não tinham sintomas psicóticos na primeira fase 199 e 64 já possuíam em 2006. A incidência de ao menos um sintoma psicótico em 7 anos foi 8,0% (alucinações visuais/táteis: 4,5%; ideias persecutórias: 3,0%; alucinações auditivas: 2,5%). A incidência esteve relacionada à epilepsia (OR: 7,75 e 15,83), baixa pontuação no MEEM (OR: 0,72) e depressão referida (OR: 6,48). 57,8% dos indivíduos com sintomas psicóticos, mas sem demência na fase I, desenvolveram comprometimento cognitivo em 7 anos (alucinações visuais/táteis foram preditivas - OR: 5,66), o que estava relacionado a baixo MEEM e comprometimento funcional. A incidência de sintomas psicóticos e a taxa de conversão em comprometimento cognitivo estão no limite superior dos dados da literatura. Alucinações visuais/táteis foram os sintomas mais incidentes e os únicos preditivos para a evolução para comprometimento cognitivo em 5 anos. Encontramos importantes relações entre sintomas psicóticos e MEEM, crises convulsivas, depressão referida, diabetes e sífilis
  • DOI: 10.11606/T.5.2017.tde-11092017-083150
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2017-06-30
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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