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Estudo de alelos do HLA-DQA1 e DQB1 em fetos com toxoplasmose associação com os genótipos parasitários

Paulo Tadashi Shimokawa Thelma Suely Okay

2013

Localização: IMT - Inst. Med. Tropical    (6232 )(Acessar)

  • Título:
    Estudo de alelos do HLA-DQA1 e DQB1 em fetos com toxoplasmose associação com os genótipos parasitários
  • Autor: Paulo Tadashi Shimokawa
  • Thelma Suely Okay
  • Assuntos: TOXOPLASMA GONDII; TOXOPLASMOSE CONGÊNITA; GENÓTIPOS; ANTÍGENOS HLA; REAÇÃO EM CADEIA POR POLIMERASE; SEQUÊNCIA DO DNA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Os genótipos do hospedeiro e do parasito fazem parte dos fatores associados à patogênese na toxoplasmose congênita. Pouco se sabe sobre genes humanos que conferem suscetibilidade ou resistência à toxoplasmose, porém, em relação aos genótipos parasitários, foram descritas três linhagens clonais na Europa e EUA, com predomínio do genótipo II em infecções congênitas, enquanto que na América do Sul parece haver predomínio de parasitos não clonais associados a infecções de maior gravidade. Os objetivos do presente estudo foram: a) determinar a frequência de alelos do HLA, regiões DQA1 e DQB1, por PCR-SSP em fetos infectados e não infectados por T. gondii; b) determinar o genótipo parasitário por multiplex-nested-PCR-RFLP seguido de sequenciamento dos marcadores 5’- SAG2, 3’- SAG2, SAG3 e GRA6 em amostras de fetos infectados; c) verificar a existência de associação entre os alelos do HLA- DQA1 e DQB1 e os genótipos parasitários em fetos infectados. A casuística do estudo foi composta por 122 fetos com toxoplasmose confirmada, e 103 fetos sem toxoplasmose. A análise da frequência alélica do HLA-DQA1 indicou que o alelo 0102* poderia conferir proteção: p= 0,0273 e Odds Ratio (OR) de 0,49 enquanto os alelos 0103* e 0302* poderiam conferir suscetibilidade (p=0,0008, OR=2,967 e p=0,0012, OR=7,912, respectivamente). Na região DQB1, o alelo 0201* e o alelo 0603* poderiam conferir proteção (p=0,0032, OR=0,4645 e p=0,0339, OR=0,4935, respectivamente), enquanto os alelos 0502* e 0504* poderiam conferir suscetibilidade (p=0,0103, OR=4,258 e p= 0,0017, OR=3,948, respectivamente). Os alelos de proteção ou suscetibilidade foram agrupados em haplótipos e foram identificados 22/122 fetos infectados com haplótipos de suscetibilidade e 1/103 no grupo controle (p=0,0001, OR=18,57).
    A genotipagem parasitária seguida de RFLP revelou que 113/122 amostras amplificaram 5’ e 3’ SAG2 (100 tipo I, 11 tipo II e 2 tipo III); SAG3 amplificou 106 amostras (95 tipo III e 11 tipo II); GRA6 amplificou 75 amostras (1 tipo I, 1 tipo II e 73 tipo III). Em 116 das 122 amostras (95,08%) os parasitos causadores de infecção não eram clonais, e houve predomínio do perfil 5’ e 3’- SAG2 tipo I, SAG3 tipo III e GRA6 tipo III encontrado em 92 amostras. A frequência de sequenciamentos que confirmaram as RFLP considerando apenas o sítio de restrição variou entre 88,8 – 100% na dependência do marcador, e caiu para zero - 87,5% quando todo o fragmento sequenciado foi comparado aos três protótipos (RH, ME49 e VEG). Foram detectados polimorfismos em 29,9% das amostras, sem regiões hot spot ou polimorfismos não sinônimos. Concluindo, o estudo analisou a frequência dos alelos do HLA-DQA1 e DQB1 identificando três alelos de proteção, quatro de suscetibilidade, e haplótipos de suscetibilidade mais frequentes nos fetos infectados. Os genótipos parasitários revelaram predominância de parasitos SAG2 tipo I, SAG3 e GRA6 tipo III, não clonais, com resultados de RFLP discordantes dos sequenciamentos. Não foi encontrada associação dos alelos do HLA-DQA1 e DQB1 com os genótipos parasitários nos fetos infectados.
  • Data de criação/publicação: 2013
  • Formato: 165 p il. 30 cm.
  • Idioma: Português

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