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Arqueologia e romanização os discursos arqueológicos e a cultura material da Bretanha Romana

Renato Pinto Pedro Paulo Abreu Funari

2003

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (T PINTO, R. 2003 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Arqueologia e romanização os discursos arqueológicos e a cultura material da Bretanha Romana
  • Autor: Renato Pinto
  • Pedro Paulo Abreu Funari
  • Assuntos: ARQUEOLOGIA (ANÁLISE DO DISCURSO); ARQUEOLOGIA PÓS-PROCESSUAL; BRETANHA ROMANA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
    Dissertação (Mestrado) - Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo
  • Descrição: O presente trabalho procurará fazer uma análise discursiva do processo de 'romanização', termo habitualmente utilizado por arqueólogos e historiadores para explicar a assimilação da cultura e da identidade romana pelas populações nativas das províncias anexadas ao território Romano ao longo da República e, principalmente, do Principado. Torna-se cada vez mais evidente que o estudo dos discursos não pode ser reduzido a uma questão meramente semântica. Tendo em vista como alguns dos vários discursos acadêmicos (antigos e atuais) estiveram e/ou estão emaranhados em uma miríade de definições epistemológicas, uma aproximação crítica entre arqueólogos e historiadores - envolvidos com o tema da 'romanização' e com as recentes preocupações da Arqueologia Pós-processual - logra não somente revelar as origens, mas também, os efeitos empíricos do uso, por vezes indiscriminado, de nomenclaturas coadjuvantes da 'romanização' tais como: 'aculturação', 'urbanização', 'civilização' etc. Faz-se mister, ainda, escrutinar as renovadas preocupações de um número cada vez maior de pesquisadores com a natureza multifacetada dos atos de resistência e dominação gerados no processo de expansão do Império Romano. Tais preocupações mostram-se nitidamente afetadas pela releitura dos diversos significados atribuídos aos fenômenos étnicos, simbologias e ideologias, elementos imbricados no termo 'romanização', e têm sido fomentadas por novas críticas à forma de análise de documentos e
    registros arqueológicos. Alguns debates promovidos por arqueólogos e historiadores, tendo como foco a Bretanha Romana e a Gália, são indicativos de uma nova forma de pensar que prospera entre os estudiosos da Antiguidade: a aparente ou real complexidade dos resultados e evidências não deve ser obliterada pela pressão por ) conclusões objetivas, que mostram-se, não raramente, falaciosas e enviesadas. É, em especial, sob o olhar de uma Arqueologia cada vez mais crítica de seu papel na sociedade e no meio acadêmico, e de sua capacidade interpretativa, que a análise bibliográfica deste estudo se desenvolverá
  • Data de criação/publicação: 2003
  • Formato: 147 p. anexos.
  • Idioma: Português

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