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Modelos de crescimento de inspiração keynesiana: uma apreciação

Araujo, Jorge Thompson

Estudos Econômicos (São Paulo); v. 28 n. 1 (1998); 5-32

Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade 1998-03-01

Acesso online

  • Título:
    Modelos de crescimento de inspiração keynesiana: uma apreciação
  • Autor: Araujo, Jorge Thompson
  • Assuntos: Crecimento Econômico; Crescimento Endógeno; Teoria Do Capital; Distribuição Funcional Da Renda; Escola De Cambridge; Fundamentos Microeconômicos Da Macroeconomia; Economic Growth; Endogenous Growth; Capital Theory; Functional Distribution Of Income; Cambridge School; Microeconomic Foundations Of Macroeconomics
  • É parte de: Estudos Econômicos (São Paulo); v. 28 n. 1 (1998); 5-32
  • Descrição: Mesmo com o ressurgimento do interesse na condução de pesquisas teóricas e empíricas sobre crescimento econômico, as contribuições de natureza keynesiana a este tópico não têm recebido suficiente atenção. No presente artigo, procuramos preencher este hiato por meio de uma avaliação crítica de tais contribuições, especialmente as geradas pela chamada “Escola de Cambridge”. As principais características desta vertente são analisadas vis-à-vis aquelas da chamada Nova Teoria do Crescimento, proposta por Romer, Lucas, Barro e outros. Discutem-se, então, as principais falhas atribuídas aos modelos de crescimento de inspiração keynesiana, como a ausência de fundamentos microeconômicos, tratamento inadequado das expectativas e ênfase excessiva em aspectos da demanda agregada em detrimento do âmbito da oferta. Embora a validade de algumas dessas críticas seja devidamente reconhecida, este artigo sugere que a vertente keynesiana possui contribuições o suficiente para justificar uma maior atenção por parte de pesquisadores e policymakers, assim como uma maior integração de sua agenda de pesquisa com as vertentes não-keynesianas.
    Even with the rekindling of interest in conducting theoretical and empirical research on economic growth, the contributions to this topic which are Keynesian in nature have not received sufficient attention. In the present article, we fill in this gap by means of a critical assessment of such contributions, especially those generated by the so-called “Cambridge School”. The main features of this strand are analysed vis-à-vis the those of the so-called New Growth Theory, advanced by Romer, Lucas, Barro and others. The main shortcomings usually ascribed to the models of Keynesian origin are then discussed, including the absence of microeconomic foundations, inadequate treatment of expectations, and an excessive emphasis on aggregate demand in detriment to the supply side. Although the validity of some such crticisms is duly acknowledged, this article suggests that the Keynesian strand has enough contributions to justify serious attention from researchers and policymakers as well as a greater integration of its research agenda with that of the non-Keynesian ones.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/ee/article/view/116887/114422
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
  • Data de criação/publicação: 1998-03-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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