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Caracterização clínica e imagiológica de pacientes com esclerose múltipla e associação com retrovírus endógeno da família W

Olival, Guilherme Sciascia Do

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 2018-11-14

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Caracterização clínica e imagiológica de pacientes com esclerose múltipla e associação com retrovírus endógeno da família W
  • Autor: Olival, Guilherme Sciascia Do
  • Orientador: Romano, Camila Malta
  • Assuntos: Esclerose Múltipla; Herpesviridae; Retroviridae; Multiple Sclerosis
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória autoimune desmielinizante. Diversos estudos evidenciaram a forte associação entre a EM e a expressão do retrovírus endógeno da família W (HERV-W) e do Epstein Barr Vírus (EBV), sem definir seu real papel no desenvolvimento da doença. Objetivo: Investigar a presença de anticorpos anti EBV e a expressão de HERV-W em pacientes com EM e avaliar a correlação entre a atividade clínica e imagiológica da EM com a avaliação quantitativa do HERV-W e EBV. Métodos: Realizamos avaliações clínicas e de ressonância magnética (RM) por 36 meses de 36 pacientes com EM e a comparamos com a análise quantitativa longitudinal do PCR em tempo real do RNA do HERV-W em PBMC e uma análise transversal por ELISA do anti VCA IgG e IgM de EBV. Foram utilizados dois grupos controles sendo o primeiro com 30 indíviduos saudáveis e o segundo com 26 pacientes com outras doenças neurológicas (ODN) para comparação com os títulos de HERV-W e anti- EBV. Resultados: A dosagem do IgG EBV foi estatisticamente maior no grupo EM quando comparado ao grupo controle saudável (p = 0,024) e a expressão de HERV-W foi estatisticamente maior tanto no grupo EM (p = 0,001) como no grupo ODN (p = 0,022) quando comparados com os controles saudáveis nos grupos de pacientes. Nenhuma sorologia IgM do EBV foi positiva. A avaliação longitudinal da expressão relativa do HERV-W não apresentou correlação com nenhum dos parâmetros clínicos ou imagiológicos de avaliação da EM sendo eles: tipo de EM; medicamento em uso; EDSS; taxa anualizada de surtos; novas lesões em T2/FLAIR pela RM; lesões captando gadolíneo pela RM. Conclusão: Existe uma expressão relativa de HERV-W aumentada em pacientes com EM e em ODN quando comparados com controles saudáveis. Os pacientes com EM apresentam valores superiores de anticorpos IgG anti- EBV. Não encontramos nenhuma correlação na avaliação longitudinal entre a atividade clínica e imagiológica de pacientes com EM e a avaliação quantitativa do HERV-W e do anticorpo anti-EBV.
  • DOI: 10.11606/T.99.2019.tde-22012019-140839
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2018-11-14
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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