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Interação farmacocinética pindolol-furosemida em pacientes gestantes hipertensas

Paulo Vinicius Bernardes Gonçalves Vera Lucia Lanchote

2006

Localização: FCFRP - Fac. Ciên. Farm. Ribeirão Preto    (Gonçalves, Paulo Vinicius Bernardes )(Acessar)

  • Título:
    Interação farmacocinética pindolol-furosemida em pacientes gestantes hipertensas
  • Autor: Paulo Vinicius Bernardes Gonçalves
  • Vera Lucia Lanchote
  • Assuntos: MEDICAMENTO (METABOLISMO INTERAÇÃO); HIPERTENSÃO NA GRAVIDEZ; TOXICOLOGIA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O estudo investiga a farmacocinética da furosemida e dos enantiômeros do pindolol, administrados isoladamente ou como fármacos associados, a pacientes gestantes hipertensas com inclusão da investigação da transferência placentária, distribuição para o líquido amniótico, excreção no leite matemo e excreção renal. Foram investigadas 20 pacientes gestantes hipertensas (22-42 anos de idade), com idade gestacional variando de 26-40,4 semanas e com indicação clínica para o uso de pindolol e/ou furosemida. As pacientes foram distribuídas em três grupos de acordo com a administração de 10 mg/12 h de pindolol racêmico (grupo GP; n=8), ou dose única de 40 mg de furosemida (grupo GF; n=6) ou administração de 10 mg/12 h de pindolol racêmico associado com dose única de 40 mg de furosemida (grupo GPF; n=6). As amostras seriadas de sangue matemo, a urina, uma amostra de líquido amniótico e uma amostra de leite foram coletadas até 12 h após a administração do pindolol e/ou furosemida. As amostras de sangue do cordão umbilical foram coletadas até 15 min após o parto. A furosemida e os enantiômeros do pindolol foram analisados em plasma, urina, líquido amniótico e leite empregando HPLC com detecção por fluorescência. O teste de Wilcoxon (p=0,05) foi empregado para avaliar razões enantioméricas diferentes da unidade nos grupos GP e GPF. O teste de Mann-Whitney (p=0,05) foi empregado para avaliar a interação pindolol-furosemida. A transferência placentária (razões de
    concentrações cordão umbilical/plasma matemo de 0,56-1,17), a transferência para o líquido amniótico (razões de concentrações líquido amniótico/plasma matemo de 1,90-2,60) e a excreção para o leite matemo (razões de concentrações leite/plasma matemo de 1,38-3,52) do pindolol não apresentam enantiosseletividade e não mostra influência da associação com a furosemida. A transferência placentária (razões de concentrações cordão umbilical/plasma matemo de 0,12-0,65) ) e a transferência para o líquido amniótico (razões de concentrações líquido amniótico/plasma matemo de 0,005-0,16) da furosemida não apresentam influência da associação com o pindolol. A furosemida não foi quantificada no leite matemo em concentrações iguais ou maiores que o limite de quantificação de 7,5 ng/mL. A disposição cinética do pindolol é enantiosseletiva no grupo GP com observação de maior clearance renal para o enantiômero (-)-(S)-pindolol (9,86 vs 11,99 L/h). A disposição cinética de ambos os enantiômeros do pindolol não é alterada pela administração de dose única de 40 mg de furosemida (grupo GP vs grupo GPF). A administração de pindolol (10 mg/12h) resulta em aumento do clearance aparente total da furosemida (31,47 vs 17,77 L/h) e redução da área sob a curva concentração plasmática de furosemida vs tempo (1270,9 vs 2278,9 ng.h/mL) em pacientes gestantes hipertensas (grupo GPF vs grupo GF). Concluindo, a furosemida não altera a farmacocinética dos enantiômeros do pindolol, mas o pindolol reduz as
    concentrações plasmáticas de furosemida em pacientes gestantes hipertensas
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 116 p. anexos.
  • Idioma: Português

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