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Conhecimento de idosos sobre seus direitos
Martins, Maristela Santini
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2008-12-15
Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.
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Título:
Conhecimento de idosos sobre seus direitos
Autor:
Martins, Maristela Santini
Orientador:
Massarollo, Maria Cristina Komatsu Braga
Assuntos:
Direitos Dos Idosos
;
Ética
;
Idoso
;
Legislação
;
Aged Rights
;
Elderly
;
Ethics
;
Legislation
Notas:
Dissertação (Mestrado)
Descrição:
Este estudo objetivou identificar o conhecimento dos idosos a respeito dos seus direitos; conhecer, sob a perspectiva dos idosos, a influência da legislação/Estatuto do Idoso no seu cotidiano e descrever as sugestões dos idosos para o respeito aos seus direitos. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, de abordagem quantitativa e com coleta de dados prospectiva, através de entrevista. A amostra é probabilística, aleatória e estratificada por sexo e idade. Foi composta por 63 indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, freqüentadores de três Núcleos de Convivência de Idosos (NCI). As variáveis foram analisadas descritivamente, permitindo a verificação da freqüência absoluta e relativa das respostas. Para a comparação entre variáveis foi utilizada a análise de variância a um fator e o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis, com nível de significância de 5%. Do total de entrevistados, a maioria é do sexo feminino (95,2%), brasileira (95,2%), viúva (50,8%), aposentada (54,0%) e atendida na rede pública de saúde (57,1%). Os participantes, ainda, possuem idade média de 73,56 ± 6,72 anos, renda média de R$ 857,05 ± R$ 657,36 e freqüentaram a escola em média 4,19 ± 3,67 anos. Além disso, 38,1% moram sozinhos, 79,4% em residência própria, 93,7% utilizam como meio de transporte o público, 74,6% realizam atividades de lazer e 73,0% não recebem apoio para as atividades do dia-a-dia. Questionados se conheciam os direitos dos idosos, 49,2% responderam que sim e os direitos mais citados foram gratuidade no transporte (50,0%), prioridade no atendimento (38,1%) e existência de assentos preferenciais nos meios de transporte (28,6%). Quanto ao respeito a esses direitos, 25,0% acreditam que são respeitados e 44,4% que são respeitados parcialmente. Comparando as médias das variáveis idade, renda e escolaridade com as respostas obtidas quanto ao conhecimento dos direitos dos idosos e se os entrevistados acreditam que esses direitos são respeitados, não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos. Quanto à atenção aos idosos, 57,1% acreditam terem ocorrido mudanças, sendo as mais evidentes a melhoria no atendimento (38,9%), a ampliação dos direitos (19,4%) e as mudanças ocorridas nos transportes (13,9%). Em relação ao Estatuto do Idoso (EI), a maioria afirmou ter ouvido falar (84,1%), mas não leu o documento (52,8%) ou leu parcialmente (26,4%). Quanto à interferência do EI na vida do idoso, 34,9% acreditam que está havendo e 37,7% que não. Quando interrogados se sentiram-se amparados pelo EI, 63,5% disseram que não e 14,3% que sim. Sobre o respeito ao EI, 49,1% acreditam que alguns direitos são respeitados. Quanto às medidas necessárias para que haja mais respeito aos direitos do idoso, os entrevistados responderam que é necessário conscientizar/educar a população (22,2%) e que os governantes sejam mais atuantes (14,3%). Conclui-se que o conhecimento dos direitos dos idosos independe de fatores como idade, renda e escolaridade. Apesar de a maioria já ter ouvido falar no EI, na prática, seus benefícios não estão sendo sentidos por todos os idosos. Para que haja maior respeito aos direitos dos idosos é necessário educar a população e ter uma atuação mais efetiva dos governantes
DOI:
10.11606/D.7.2008.tde-05052009-104744
Editor:
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
Data de criação/publicação:
2008-12-15
Formato:
Adobe PDF
Idioma:
Português
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