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Capacidade preditiva da subescala Nutrição da Escala de Braden para avaliar o risco de desenvolvimento de úlceras por pressão

Letícia Faria Serpa Vera Lúcia Conceição de Gouveia Santos

2006

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (T3071 )(Acessar)

  • Título:
    Capacidade preditiva da subescala Nutrição da Escala de Braden para avaliar o risco de desenvolvimento de úlceras por pressão
  • Autor: Letícia Faria Serpa
  • Vera Lúcia Conceição de Gouveia Santos
  • Assuntos: NUTRIÇÃO HUMANA; DESNUTRIÇÃO PROTEICO-ENERGÉTICA; ÚLCERA (DESENVOLVIMENTO); FATORES DE RISCO
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Variáveis nutricionais têm sido consideradas preditoras de risco para o desenvolvimento de úlceras por pressão (UP). A subescala nutrição da escala de Braden, que avalia o consumo alimentar, parece apresentar certa fragilidade para especificar o risco. Muitos estudos ressaltam aspectos mais amplos do estado nutricional associados ao risco de UP. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade da subescala Nutrição da escala de Braden para predizer o risco de desenvolver UP e verificar as associações estatísticas existentes entre essa subescala e indicadores nutricionais objetivos e sujetivos, além das variáveis demográficas e clínicas, e o desenvolvimento de UP. Após aprovação pelos comitês de ética de duas instituições privadas do Município de SP, 170 pacientes adultos hospitalizados, em risco para desenvolvimento de UP (escore de =18), foram avaliados durante, no mínimo, uma semana. Os pacientes foram submetidos à avaliação do risco para UP - por meio da Escala de Braden - e da pele a cada 48 horas, às avaliações objetivas e subjetivas na admissão e a cada sete dias e avaliação da aceitação da terapia nutricional diariamente. Para estabelecer o poder preditivo das variáveis independentes em relação ao desenvolvimento de UP, empregaram-se análises de regressão logística univariada e múltipla (quatro modelos). A maioria dos pacientes era do sexo masculino (57,05%); média etária de 66,99 ±15,43 e 17,76 ± 16,77 dias de internação, em média. Os escores médios de risco
    foram 12,26 e 15,03, respectivamente para os pacientes com e sem UP (p<0,001). Quatorze pacientes desenvolveram UP, gerando incidência de 8,23%. Na modelo 4 da análise da regressão logística multivariada, a subescala nutrição não permanece, sendo a albumina (OR=5,226, p< 0,001), a ANSG (OR=3,246, p< 0,001) e a idade (OR=1,594, p< 0,001) as preditoras mais importantes. Os resultados evidenciaram que, ao não permanecer no modelo final de regressão, ) a subescala nutrição da escala de Braden não foi preditora para desenvolvimento de UP na amostra do estudo. Embora a albumina tenha sido o indicador preditivo mais importante - fato corroborado na literatura internacional - seu custo limita sua utilização. Por outro lado, a ANSG desponta como parâmetro nutricional complementar interessante e promissor por ser simples, de baixo custo e de uso multidisciplinar
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 148 p.
  • Idioma: Português

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