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A área urbana e as áreas naturais da Região Metropolitana de São Paulo: de compartimentos fisiográficos a categorias geográficas

Bueno, Eduardo Silva

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2013-10-04

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A área urbana e as áreas naturais da Região Metropolitana de São Paulo: de compartimentos fisiográficos a categorias geográficas
  • Autor: Bueno, Eduardo Silva
  • Orientador: Furlan, Sueli Angelo
  • Assuntos: Área Urbana; Áreas Naturais; Cinturão Verde; Região Metropolitana De São Paulo; Mancha Urbana; Método Regional; Planejamento Ambiental; Regional Method; Natural Areas; Metropolitan Region Of São Paulo; Metropolitan Area; Greenbelt; Environmental Planning; Urban Area
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O objetivo desta pesquisa foi investigar a relação entre a urbanização e os terrenos sedimentares e cristalinos na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Para isso se intentou identificar uma área de caráter urbano e demais áreas de caráter natural. A primeira devendo ser aquela que abriga toda ou grande parte de uma forma espacial, a mancha urbana, ocorrendo sobre a maior parte dos terrenos sedimentares e cristalinos associados (de aplainamento generalizado). Já as segundas seriam as caracterizadas pelo predomínio do cinturão verde que envolve a mancha urbana, ocorrendo sobre os terrenos cristalinos não associados aos sedimentares, que não possuem aplainamento generalizado, nem abrigam pacotes sedimentares que poderiam facilitar a urbanização nos mesmos. Outro objetivo foi demonstrar que tal organização é reproduzida por ações de cunho espacial, estabelecimento e proposições de unidades espaciais ao longo do tempo. Identificada e demonstrada tal organização, intentou-se também utilizar a mesma para sugerir a divisão da RMSP em setores com diferentes prioridades para a conservação do cinturão verde. Para isso se articulou o Método Regional de Richard Hartshorne (1978), que propõe uma relação entre a Geografia Idiográfica e Nomotética, com a utilização de amostras espaciais localizadas no Município de São Paulo, bem representativas de toda a transição e diferenciação entre ambiente associado à mancha urbana e ao cinturão verde. Em cada amostra se realizou integrações espaciais específicas, da comparação das mesmas identificou-se um parâmetro associado à ocorrência da mancha urbana, e o mesmo foi associado à delimitação e configuração espacial da organização espacial pretendida. A cota 800 m correspondeu a esse parâmetro, dessa forma, as terras baixas de significância regional foram associadas à área urbana e as altas às áreas naturais. Demonstrouse que ações de cunho espacial, o eixo Leste-Oeste de expansão urbana induzida pelo poder público desde a década de 1970, bem como as unidades de proteção ambiental de diversas categorias de conservação presentes na RMSP, reproduzem tal organização espacial, a corroborando, podendo-se ainda identificar aquelas que concordaram com a mesma e poderiam ser justificadas na lógica da sociedade e não só na científica ou ambiental. Tal análise permitiu a identificação de uma organização espacial complementar que associa a expansão urbana a tipos climáticos e justifica socialmente a presença de grande parte das unidades de proteção ambiental localizadas em área de caráter urbano na RMSP. Baseado em tal conhecimento se sugeriu setores desde os mais vulneráveis à conservação do cinturão verde, aqueles constituídos de unidades de proteção ambiental dadas em área de caráter urbano, aos com vulnerabilidade menor, de unidades de proteção ambiental dadas em área de caráter natural. Foram sugeridos também os mais adequados e em que se prognostica a intensa expansão urbana e aqueles em que podem ser estabelecidos parques urbanos metropolitanos, ambos cumprem o papel de atender as necessidades da metrópole e amenizar a ocupação dos setores que devem ter conservação prioritária. Concluiu-se que na RMSP a organização espacial vislumbrada só não é válida para os trechos de escarpa das Serras do Mar e de Paranapiacaba e que a realidade pode ser abordada sob o ponto de vista da área das formas espaciais, sendo que a partir desse tipo de análise é possível sugerir setores espaciais que visem contribuir ao planejamento de determinados territórios, seja sob o foco ambiental ou social.
  • DOI: 10.11606/D.8.2013.tde-24022014-113819
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2013-10-04
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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