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Prevalência da sífilis em um programa de saúde auditiva infantil

Raquel Sampaio Agostinho Janaina Luciane Duarte; T. M Garcia; Luciane Domingues Figueiredo Mariotto; B Sordi; Kátia de Freitas Alvarenga; EIA - Encontro Internacional de Audiologia (33. 2018 São Paulo)

Anais São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia, 2018

São Paulo Academia Brasileira de Audiologia 2018

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  • Título:
    Prevalência da sífilis em um programa de saúde auditiva infantil
  • Autor: Raquel Sampaio Agostinho
  • Janaina Luciane Duarte; T. M Garcia; Luciane Domingues Figueiredo Mariotto; B Sordi; Kátia de Freitas Alvarenga; EIA - Encontro Internacional de Audiologia (33. 2018 São Paulo)
  • Assuntos: SÍFILIS -- PREVALÊNCIA; TRANSMISSÃO DE DOENÇAS; GESTANTES; FETO
  • É parte de: Anais São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia, 2018
  • Notas: Disponível em: https://audiologiabrasil.org.br/33eia/anais-33eia/index.php. Acesso em: 16 set. 2022.
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: Introdução: De acordo com os dados do Ministério da Saúde, a partir do ano de 2013, houve um aumento progressivo na notificação de sífilis em gestantes em todas as regiões do Brasil acarretando um problema de saúde pública, já que a ausência de tratamentos ou tratamentos inadequados podem levar a transmissão da sífilis para o feto, com consequente agravos para o desenvolvimento global, incluindo a função auditiva. Objetivo: Verificar a prevalência da sífilis em meio aos demais indicadores de risco para a deficiência auditiva de acordo com o Joint Committee on Infant Hearing (2007) e as Diretrizes de Atenção a Triagem Auditiva Neonatal (2012), no programa de saúde auditiva da Clínica de Fonoaudiologia. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, do período de janeiro de 2013 a dezembro de 2017, por meio da análise do banco de dados da Clínica de Fonoaudiologia credenciada ao Sistema Único de Saúde (SUS) como centro de referência em saúde auditiva. Estudo aprovado pelo comitê de ética em Pesquisa em Seres Humanos desta instituição (CEP 1.828.316). Resultados: No período foram avaliados 1800 bebês, sendo que 590 apresentaram indicadores de risco para a deficiência auditiva, nas seguintes proporções: Preocupação dos pais com o desenvolvimento da criança, da audição, fala ou linguagem (14); antecedente familiar de surdez permanente, com início desde a infância (237); consanguinidade (9); permanência na UTI por mais de cinco dias (95); ventilação extracopórea (39); ventilação assistida (47); exposição a drogas ototóxicas como antibióticos aminoglicosídeos e/ou diuréticos de alça (70); hiperbilirrubinemia (109); anóxia perinatal (16); APGAR neonatal de 0 a 4 no primeiro minuto ou 0 a 6 no quinto minuto (14); peso ao nascer inferior a 1.500gramas (24); anomalias craniofaciais envolvendo orelha e osso temporal (21);
    síndromes genéticas que usualmente expressam deficiência auditiva: Waandenburg, (3); Down (16); Turner (3); Cornelio lange (1); Distúrbios neurodegenerativos (0); Infecções bacterianas ou virais pós-natais (2); meningite (3); traumatismo craniano (1). Dentre as infecções congênitas, destacamos toxoplasmose (18); rubéola (0); citomegalovírus (3); herpes (0); sífilis (75); HIV (4). Ao considerar as infecções congênitas, a sífilis foi a que apresentou maior número de casos (75) sendo observado um aumento progressivo com o passar dos anos. Para o ano de 2013, dos 237 pacientes atendidos, 2 apresentaram histórico de sífilis gestacional e esses números apresentaram taxa de crescimento a cada ano, subindo para 26 casos dos 314 atendidos no ano de 2017. Conclusão: Embora a sífilis seja facilmente detectada, tratada e de baixo custo, continua sendo um problema de saúde pública e deve continuar sendo alvo de estudos que gerem novas estratégias de prevenção. Nos últimos dois anos (2016/2017) a ocorrência da sífilis duplicou, 4,96% para 8,28%. Isso ressalta a importância de ações de prevenção e identificação no período pré-natal e orientação aos familiares para a prevenção de contaminação vertical da sífilis congênita.
  • Editor: São Paulo Academia Brasileira de Audiologia
  • Data de criação/publicação: 2018
  • Formato: p. 4602.
  • Idioma: Português

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