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Um estudo dos determinantes da rotatividade da mão de obra na região metropolitana de São Paulo

Veronica Ines Fernandez Orellano Maria Cristina Cacciamali

1997

Localização: FEA - Fac. Econ. Adm. Contab. e Atuária    (T331 F363e )(Acessar)

  • Título:
    Um estudo dos determinantes da rotatividade da mão de obra na região metropolitana de São Paulo
  • Autor: Veronica Ines Fernandez Orellano
  • Maria Cristina Cacciamali
  • Assuntos: ECONOMIA DO TRABALHO
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
    Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP ; Bibliografia
  • Descrição: Com o objetivo de contribuir para uma melhor compreensão do problema da elevada rotatividade da mão-de-obra no Brasil, esta dissertação investiga os determinantes das demissões na Região Metropolitana de São Paulo, diferenciando as demissões voluntárias das demissões realizadas por iniciativa dos empregadores. A partir de um referencial teórico que abrange distintas correntes de pensamento, foram selecionados alguns fatores apontados como relevantes para explicar a probabilidade de demissão, os quais foram submetidos a testes de correlação através de duas equações baseadas no modelo probit. Os resultados indicam uma freqüência relativamente menor de demissões voluntárias entre os trabalhadores formalmente registrados e, especialmente, entre os empregados das grandes empresas do setor industrial - independentemente da influência de outros fatores, como seu nível médio de qualificação. Por outro lado, os empregados formalmente registrados não se destacaram dos demais no que se refere à freqüência de demissões realizadas por iniciativa dos empregadores, nem mesmo nas empresas dos setores mais desenvolvidos da indústria. Esse resultado sugere que o custo de demissão decorrente das indenizações previstas por lei não chega a influenciar a decisão dos empregadores com relação às demissões, ao menos no que se refere aos trabalhadores com poucos anos de serviço acumulado na mesma empresa. Foram encontradas, ainda, evidências que sugerem que o mecanismo do FGTS pode
    - como argumentam alguns estudiosos do mercado de trabalho brasileiro - gerar incentivos para que trabalhadores mal remunerados mudem de emprego com mais freqüência. Algumas medidas que poderiam contribuir para a redução de índice de rotatividade da mão-de-obra no setor formal da economia são enfim apontadas. Contudo, os resultados encontrados indicam que a criação de "empregos de qualidade" - em termos salariais e de outros benefícios pecuniários e ) não-pecuniários - é condição fundamental para a redução desse índice na economia como um todo
  • Data de criação/publicação: 1997
  • Formato: 159 p.
  • Idioma: Português

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