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Efeito do treinamento físico em pacientes com disfunção cardíaca relacionada à terapia do câncer

Rodrigues, Amanda Gonzales

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2023-04-04

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Efeito do treinamento físico em pacientes com disfunção cardíaca relacionada à terapia do câncer
  • Autor: Rodrigues, Amanda Gonzales
  • Orientador: Kalil Filho, Roberto
  • Assuntos: Antineoplásicos; Neoplasia; Insuficiência Cardíaca; Exercício Físico; Cardiotoxicidade; Quimioterapia; Cardiotoxicity; Chemotherapy; Heart Failure; Cancer; Antineoplastic Agents; Physical Exercise
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução. Apesar dos avanços no tratamento do câncer, certos medicamentos aumentam a susceptibilidade para a doença cardiovascular. A disfunção ventricular é, sem dúvida, a alteração no sistema cardiovascular que mais preocupa. Evidências mostram que o treinamento físico diminui significativamente a atividade nervosa simpática, aumenta a capacidade física e melhora a qualidade de vida em paciente com insuficiência cardíaca de diferentes etiologias. Contudo, não é conhecido se esses benefícios também ocorrem no paciente com disfunção cardíaca relacionada à terapia do câncer. O objetivo do estudo é avaliar os efeitos do treinamento físico na atividade nervosa simpática muscular e nos seus mecanismos de controle, na função cardíaca, na musculatura esquelética, na capacidade física e, por fim, na qualidade de vida, em pacientes com disfunção cardíaca relacionada à terapia do câncer. Métodos. Vinte e nove pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (<50%), relacionada à terapia do câncer, foram aleatoriamente randomizados para o grupo treinado (T, n=14) e grupo não treinado (NT, n=15). A atividade nervosa simpática muscular foi avaliada diretamente pela técnica de microneurografia e o fluxo sanguíneo muscular pela técnica pletismografia de oclusão venosa. Os parâmetros hemodinâmicos foram avaliados de forma não invasiva batimento a batimento. A capacidade física foi avaliada pelo teste cardiopulmonar e a qualidade de vida pelo questionário Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire. A função cardíaca foi avaliada pelo ecodopplercardiograma. Para análises da expressão dos microRNAs na musculatura esquelética foi realizada a biópsia do músculo vastolateral. O treinamento físico supervisionado teve duração de quatro meses, com 3 sessões semanais, numa intensidade variando entre o limiar anaeróbio e 10% do ponto de compensação respiratória. O teste de estresse mental foi conduzido pela aplicação do Stroop Word Color Test. O controle mecanorreflexo muscular foi avaliado pelo exercício passivo do membro inferior não dominante e o controle metaborreflexo pela oclusão circulatória após exercício isométrico no membro inferior não dominante. Resultados. Nove pacientes do grupo T e 11 do grupo NT concluíram o estudo. A capacidade física, a carga de trabalho e a qualidade de vida melhoraram significativamente no grupo T, o que não ocorreu no grupo NT. A atividade nervosa simpática muscular diminuiu significativamente no grupo T, o que não aconteceu no grupo NT. O fluxo sanguíneo e a condutância vascular muscular não foram alteradas pelo treinamento físico. O treinamento físico aumentou significativamente as respostas de fluxo sanguíneo muscular durante ativação dos mecanorreceptores, o que sugere uma melhora na função endotelial. Foram identificados 20 microRNAs com expressão alterada no músculo esquelético. Dentre esses, 12 foram expressos diferentemente no músculo esquelético dos pacientes do grupo T, sendo 8 com diminuição e 4 com aumento da expressão. Conclusão. O treinamento físico diminui atividade nervosa simpática muscular e altera o microambiente celular na musculatura esquelética, em pacientes com disfunção cardíaca relacionada à terapia do câncer. Essas respostas parecem contribuir para a melhora na capacidade física e qualidade de vida desses pacientes. Finalmente, o treinamento físico é seguro e recomendável ao paciente com insuficiência cardíaca relacionada à terapia do câncer
  • DOI: 10.11606/T.5.2023.tde-01082023-120610
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2023-04-04
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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