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Molecular characterization of Staphylococcus aureus and Streptococcus uberis isolates of intramammary infections of dairy cows

Bruna Gomes Alves Marcos Veiga dos Santos

2020

Localização: FMVZ - Fac. Med. Vet. e Zootecnia    (https://doi.org/10.11606/T.10.2020.tde-07072020-081113 )(Acessar)

  • Título:
    Molecular characterization of Staphylococcus aureus and Streptococcus uberis isolates of intramammary infections of dairy cows
  • Autor: Bruna Gomes Alves
  • Marcos Veiga dos Santos
  • Assuntos: MASTITE ANIMAL; STAPHYLOCOCCUS; STREPTOCOCCUS; VACAS; Dot Blot; Genotyping; Minimal Inhibitory Concentration; Staphylococci; Streptococci
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A mastite bovina é a doença mais frequente em vacas leiteiras, o que resulta em significativas perdas econômicas. Staphyloccoccus aureus e Streptococcus uberis estão entre as principais causas de mastite clínica (MC) e subclínica (MSC), pois são de difícil controle por medidas convencionais, já que ambos possuem mecanismos de evasão do sistema imune, aderência e internalização nos tecidos mamários. Sendo assim, esta tese foi organizada em três experimentos: 1) Caracterização genotípica de S. aureus isolados de mastite de rebanhos brasileiros e de outros países; 2) Caracterização genotípica e sensibilidade aos antimicrobianos de isolados de S. aureus identificados antes e após o tratamento de MSC durante a lactação e 3) Diversidade genotípica e fatores de virulência de S. uberis isolados de infecções intramamárias de vacas leiteiras no Brasil. No experimento 1, 70 isolados de S. aureus (35 de MC e 35 de MSC) foram isoladas de amostras de leite de quartos mamários de vacas em 16 rebanhos do Brasil. Após a seleção, 15 isolados brasileiros foram agrupados à isolados provenientes da Argentina (n=16), Colômbia (n=15), Alemanha (n=17), Itália (n=17), EUA (n=17), África do Sul (n=11) e Tunísia (n=12) para genotipagem por RS-PCR, baseada na amplificação do espaço intergênico 16S-23S rRNA e investigados em relação a 26 fatores de virulência. No experimento 2, 79 isolados de S. aureus foram genotipados por eletroforese em gel de campo pulsado (PFGE) e avaliados quanto à concentração
    inibitória mínima (CIM) para determinação dos perfis de resistência aos antimicrobianos. No experimento 3, 44 isolados de S. uberis foram avaliados por hibridização de DNA através da metodologia dot blot para determinação da diversidade genotípica. Os resultados do experimento 1 indicaram alta variabilidade genotípica de S. aureus dentre os países avaliados e maior prevalência de genes relacionados à invasão ao organismo do hospedeiro (clfA, cna, fmtB e leucocidinas). Além disso, foi demonstrado que o padrão genotípico de isolados de S. aureus foi específico para cada país, sugerindo que as estratégias de controle devem ser formuladas de acordo com a região em questão e com a virulência das cepas envolvidas na infecção. No experimento 2, foi identificada alta similaridade entre os isolados de um mesmo rebanho indicando especificidade genotípica dentro de uma mesma região, mesmo após os tratamentos durante a lactação. Além disso, todos os isolados avaliados se mostraram suscetíveis à gentamicina, enrofloxacina, ciprofloxacina e tetraciclina, embora alta resistência frente à amoxicilina e cefalexina tenham sido também observadas. No experimento 3, foram observados nove padrões de dot blot, indicando alta heterogeneidade dos isolados de S. uberis. Foi possível observar alta prevalência dos genes reguladores de fatores de virulência, como sua e gapC, responsáveis pela aderência e internalização de S. uberis nos tecidos da glândula mamária. Assim, após a conclusão dos três
    estudos, foi possível concluir que há alta diversidade genotípica em S. aureus e S. uberis isolados de infecções intramamárias no Brasil. Além disso, foi confirmado que estas duas espécies apresentam inúmeros fatores de virulência que contribuem para permanência na glândula mamária e dificultam o controle da mastite por meio de medidas convencionais. No entanto, estas medidas de controle, tais como utilização de pós-dipping, registro e monitoramento dos casos clínicos e descarte dos animais crônicos devem fazer parte do plano de prevenção da mastite bovina, afim de diminuir a gravidade e a dispersão dos casos. As técnicas moleculares são eficientes na identificação e caracterização genética de isolados bacterianos e podem ser ferramentas auxiliares no diagnóstico e epidemiologia da mastite, direcionando as estratégias de controle e tratamento da doença.
  • Data de criação/publicação: 2020
  • Formato: 128 f il., tab.
  • Idioma: Inglês

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