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Caracterização do desenvolvimento e da hematopoese embrionária da serpente falsa-coral Oxyrhopus guibei (Serpentes: Dipsadidae) a partir da oviposição

Carolina Limonge Cavlac Ida Sigueko Sano Martins

2009

Localização: IB - Instituto de Biociências    (M-1434 )(Acessar)

  • Título:
    Caracterização do desenvolvimento e da hematopoese embrionária da serpente falsa-coral Oxyrhopus guibei (Serpentes: Dipsadidae) a partir da oviposição
  • Autor: Carolina Limonge Cavlac
  • Ida Sigueko Sano Martins
  • Assuntos: SERPENTES; HEMATOPOESE
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Descrições morfológicas são os primeiros passos para compreender a fisiologia dos organismos e seus sistemas. A biologia do desenvolvimento e a ontogenia da hematopoese de serpentes são pouco conhecidas, sendo a hematopoese embrionária inteiramente desconhecida. Os principais objetivos deste trabalho foram caracterizar o desenvolvimento e a hematopoese embrionária da serpente falsa-coral Oxyrhopus guibei (Dipsadidae: Xenodontinae) a partir da oviposição, através da análise de caracteres morfológicos externos para a classificação dos estágios de desenvolvimento embrionário, de 30 embriões com 1-3, 15, 25, 30, 45, 65 e ~75 dias de ovipostura (d.o.) (quando eclodem), e de cortes histológicos de 29 ovos (ou embriões) de 1-3, 15, 25, 30, 45, 60d.o. e de filhotes do dia da eclosão e com uma semana de nascimento para a caracterização da hematopoese embrionária. Os embriões de 1-3d.o. foram classificados entre os estágios (st.) 17 e 23, com ausência da formação ocular até a presença de olhos sem pigmentação; de 15d.o. no st. 26, com olhos pigmentados e ductos endolinfáticos calcificados; de 25d.o. no st. 31, com escamas no corpo não pigmentado e a musculatura dos flancos não fusionada na linha mediana ventral; de 30d.o. entre os st. 31 e 33, que em adição à formação descrita no período anterior, apresentam membrana palpebral completa e musculatura fusionadas na linha mediana ventral na região pré-cardíaca; de 45d.o. entre os st.34 e 36, com musculatura completamente fusionada na linha mediana ventral e começando a desenvolver um padrão de pigmentação; de 65d.o. no st. 37 (último da tabela) com o padrão de pigmentação bem desenvolvido de coral em tríades, típico da espécie, e com o dente do ovo, e com ~75d.o. os ovos eclodiram com filhotes sadios, que apresentam cicatriz umbilical e o dente do ovo permanece presente até dois dias após
    a eclosão. A hematopoese em ovos de 1-3 e 15d.o. foi caracterizadas como hematopoese extraembrionária, ocorrendo nos vasos das membranas extraembrionárias e na fenda vitelínica, e hematopoese intraembrionária, na região AGM (aorta gonadal mesonéfrons), principalmente no interior da artéria aorta dorsal, que continua como local hematopoético embrionário até no período de 30d.o., porém com estruturas mais diferenciadas; com 45d.o. o principal local hematopoético passa a ser medula óssea, com foco hematopoético de multi-linhagem sanguínea a partir de 60d.o., nos seios vertebrais e medula costal, constituindo o local hematopoético definitivo. Foi observada a atividade hematopoética junto ao tecido renal, com o desenvolvimento da região AGM, entre os períodos de 15 a 30d.o., o timo e baço apresentam diferenciação linfocítica, observados a partir de 30 e 45d.o., respectivamente e o fígado não apresenta hematopoese embrionária. Esta é a primeira descrição do desenvolvimento embrionário de uma serpente Caenophidia ovípara e da hematopoese embrionária de Serpentes, contribuindo para o conhecimento da fisilogia destes processos e indicando a necessidade de estudos tanto para um melhor entendimento do desenvolvimento embrionário, quanto para a compreensão da ontogenia da hematopoese das serpentes
  • Data de criação/publicação: 2009
  • Formato: xii, 87 p. il.
  • Idioma: Português

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