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Lipídios, carboidratos e proteínas de sementes de leguminosas do Cerrado

Sasaki, Mayumi

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2008-04-18

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Lipídios, carboidratos e proteínas de sementes de leguminosas do Cerrado
  • Autor: Sasaki, Mayumi
  • Orientador: Salatino, Antonio
  • Assuntos: Açúcares; Proteínas; Lipídios; Leguminosae; Cerrado; Lipids; Carbohydrates; Proteins
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O cerrado é o segundo maior bioma do país, ocupando em torno de 20 a 25% do território brasileiro, sendo detentor de grande diversidade vegetal. Entretanto, agressões a áreas de cerrado vêm ocorrendo em escala crescente, o que torna urgente estudos detalhados sobre espécies representativas do bioma. O objetivo deste trabalho foi o de analisar o conteúdo de nutrientes orgânicos das sementes de leguminosas, uma das famílias de maior riqueza no cerrado. Foram analisados lipídios, carboidratos e proteínas de oito espécies: Acosmium subelegans, Anadenanthera peregrina var. falcata, Andira laurifolia, Copaifera langsdorfii, Crotalaria flavicoma, Dimorphandra mollis, Hymenaea stigonocarpa e Inga uraguensis. Em geral, as amostras apresentaram baixos teores de lipídios (aproximadamente 5%) e a composição de ácidos graxos mostrou predominância do ácido linoléico na maioria das espécies e também uma tendência a alta proporção de ácidos graxos saturados, principalmente ácido palmítico. A espécie com maior teor foi Acosmium subelegans (13%), que apresentou valor comparável ao de semente de lupino e sua composição de ácidos graxos é similar aos de óleos de girassol, gergelim e milho. As espécies apresentaram teores consideráveis de açúcares solúveis totais (5-10%). Os rendimentos de amido foram baixos (inferior a 1%), com exceção de Inga uraguensis (17,86%) e Andira laurifolia (56,27%). Esta última apresentou valores similares aos de espécies comumente utilizadas na alimentação, como feijões, ervilha e lentilha. Foram obtidos teores de proteínas de 9 a 30% e as espécies com maiores valores foram Crotalaria flavicoma (25%), Acosmium subelegans (28,34%) e Anadenanthera peregrina var. falcata (30,35%). Essas três espécies possuem teores semelhantes e até superiores aos de algumas leguminosas, como feijão comum, lentilha, ervilha e amendoim, embora seja inferior ao da soja. Entretanto, em Leguminosae é freqüente a presença de diversos fatores anti-nutricionais e tóxicos, que devem ser avaliados antes de se sugerir uma potencial utilização das sementes dessas espécies na alimentação humana e de animais.
  • DOI: 10.11606/D.41.2008.tde-11062008-231448
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2008-04-18
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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