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Influência do alumínio e do pH ácido, associados às variações de temperatura, na qualidade seminal e variáveis reprodutivas de Astyanax altiparanae (Teleostei: Characidae)

Pinheiro, João Paulo Silva

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2021-02-05

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Influência do alumínio e do pH ácido, associados às variações de temperatura, na qualidade seminal e variáveis reprodutivas de Astyanax altiparanae (Teleostei: Characidae)
  • Autor: Pinheiro, João Paulo Silva
  • Orientador: Whitton, Renata Guimarães Moreira
  • Assuntos: 1. Água Doce; 4. Neotropical; 6. Poluição; 3. Metal; 7. Qualidade Da Água; 2. Fisiologia Espermática; 8. Reprodução; 5. Peixes; 7. Water Quality; 6. Pollution; 5. Fish; 2. Sperm Physiology; 1. Freshwater; 8. Reproduction
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: As ações antrópicas, como a introdução de metais na água, podem causar efeitos genotóxicos nos animais, e afetar processos fisiológicos, como a reprodução. A toxicidade desses metais, dentre eles o alumínio (Al), pode ser potencializada por mudanças de temperatura, influenciando na saúde dos peixes e na qualidade dos gametas, ameaçando o sucesso reprodutivo. O objetivo geral deste estudo foi avaliar os efeitos da exposição aguda ao Al e as ações sinérgicas da temperatura da água sobre a toxicidade sanguínea, os parâmetros seminais, as porcentagens de fertilização dos gametas, eclosão das larvas, e o desenvolvimento embrionário de Astyanax altiparanae. Machos foram expostos por 24 h e 96 h em diferentes grupos experimentais resultantes da combinação de cada uma das temperaturas (20, 25 e 30 ºC), com pH neutro (7,0) ou pH ácido (5,5) e com ou sem a presença de 0,5 mg L-1 de Al. Após a exposição, foram analisados: bioconcentração do Al (testículos e sêmen), teste cometa (eritrócitos e espermatozoides), teste de anormalidade nucleares (micronúcleo e eritrócitos), pH e osmolalidade seminais, concentração, morfologia, cinética e ultraestrutura espermáticas, perfil de ácidos graxos seminais, porcentagem de fertilização e de eclosão, assim como o desenvolvimento embrionário. A elevação da temperatura aumentou a bioacumulação de Al nos testículos após 96 h, enquanto após 24 h já desencadeou a bioacumulação de Al no sêmen. A temperatura e o pH potencializaram os efeitos genotóxicos do Al. Além disso, a exposição ao Al e à temperatura da água de 30oC reduziram a osmolalidade seminal após 24 h e 96 h de exposição, assim como foi reduzida a concentração espermática (24 h). A água ácida induziu mudanças na cinética espermática, mas o acréscimo de Al acentuou essa redução, principalmente na motilidade e na velocidade curvilinear dos espermatozoides. O Al também afetou a ultraestrutura espermática (96 h), a fertilidade, a porcentagem de alguns ácidos graxos polinsaturados (PUFA) seminais, como C20:4n6 e C22:5n3, além da morfologia das larvas. O meio de ativação/incubação em pH ácido e/ou com Al prejudicou a fertilização, a eclosão e o desenvolvimento embrionário. Por fim, foi observado que a porcentagem de fertilização, o perfil de ácidos graxos e o desenvolvimento embrionário são temperatura-dependente. Os dados permitiram concluir que o Al, de forma temperatura-dependente, teve efeitos genotóxicos sanguíneos e espermáticos, além de reduzir a qualidade seminal interferindo na fertilização, na eclosão e no desenvolvimento embrionário de A. altiparanae. Já a acidez, influenciou a qualidade seminal e os parâmetros reprodutivos, mas em menor proporção.
  • DOI: 10.11606/T.41.2021.tde-14042021-075233
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2021-02-05
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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